
Murad Dervish, ex-aluno da Universidade do Arizona, recebe sentença máxima após assassinar Thomas Meixner, chefe de departamento, desencadeando debate sobre segurança e controle de armas em campi universitários.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Murad Dervish, 48 anos, recebeu sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional nesta segunda-feira pelo assassinato de Thomas Meixner, renomado professor da Universidade do Arizona. Dervish foi considerado culpado por assassinato de primeiro grau após disparar contra Meixner em 5 de outubro de 2022.
Durante o julgamento, detalhes angustiantes sobre o caso vieram à tona. Dervish, um ex-aluno de pós-graduação expulso da universidade, foi acusado de ameaçar Meixner e outros funcionários do campus por mais de um ano.
A defesa alegou insanidade, citando distúrbios psicológicos de Dervish, enquanto o promotor argumentou que o crime foi premeditado, apresentando evidências contundentes.
A tragédia impactou profundamente a família de Meixner, que compareceu à audiência de sentença para expressar seu pesar e indignação. Sean Meixner, filho do professor, descreveu o vazio deixado pela perda de seu pai e criticou o sistema judicial pela maneira como o caso foi conduzido.
Após a sentença, autoridades locais anunciaram planos para introduzir legislação de bandeira vermelha para controle de armas, uma medida apoiada pela família Meixner em busca de justiça e segurança para a comunidade.
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