Mulher uzbeque é condenada e deportada após enganar autoridades dos EUA com casamento falso

Dilrabo Obidova enfrenta deportação imediata e proibição de asilo após esquema de fraude de imigração e passaportes ser revelado.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

Uma juíza federal em Orlando condenou Dilrabo Obidova, uma mulher uzbeque de 36 anos, a uma pena de tempo já cumprido por seu envolvimento em um extenso esquema de fraude imigratória e de passaportes.

A decisão, anunciada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) na última terça-feira (27), inclui também a ordem de deportação imediata de Obidova para o Uzbequistão, sem direito a solicitar asilo ou qualquer outro tipo de alívio imigratório.

O caso de Obidova remonta a 2007, quando ela e seu marido, Abduvosit Razikov, arquitetaram um plano complexo para sua entrada nos Estados Unidos por meio de métodos fraudulentos. Segundo os registros judiciais, o esquema do casal envolveu Obidova participando de um casamento fictício com um cidadão americano.

Embora casada com Razikov, Obidova manteve um status conjugal falso, morando com o suposto marido, apresentando declarações de imposto de renda conjuntas e até listando-o como pai nas certidões de nascimento de seus filhos.

A fraude se estendeu além do engano conjugal. Com a ajuda de Razikov, Obidova enviou aplicações falsas para imigração e passaporte, ocultando seu verdadeiro casamento. Após conseguir o status de residente permanente legal, ela tentou obter a cidadania dos EUA, mas comprometeu sua candidatura com várias declarações falsas sobre seu passado, casamentos anteriores e tentativas de obter benefícios imigratórios de forma ilegal.

A fraude foi descoberta quando Obidova foi presa durante uma entrevista de naturalização em Orlando. Ela se declarou culpada em maio de 2024, admitindo seu envolvimento no esquema fraudulento.

Apesar da condenação a tempo cumprido, o caso destaca as severas consequências legais para quem comete fraude imigratória e a rigorosa abordagem das autoridades dos EUA para combater tais violações. Razikov, que também foi acusado no mesmo processo, continua foragido, e as autoridades estão ativamente buscando sua captura.

Esse caso serve como um alerta sobre as graves repercussões legais da fraude imigratória e a minuciosa verificação aplicada aos pedidos de cidadania e residência nos Estados Unidos.

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