Austin também destacou que a Rússia já reposicionou seus caças usados para bombardear a Ucrânia, afastando-os do alcance de armas de longo alcance, como os sistemas ATACMS dos EUA.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou que não há previsão para que os EUA autorizem a Ucrânia a utilizar as armas de longo alcance fornecidas para atacar objetivos em solo russo. Em declarações feitas após uma reunião do grupo de contato em Ramstein, ele enfatizou que o sucesso da Ucrânia não está atrelado a uma única arma, mas sim à integração de diversas capacidades militares.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou da reunião dessa sexta-feira (6) na base militar americana na Alemanha, onde buscou a permissão dos parceiros para realizar ataques em território russo com os armamentos recebidos. No entanto, Austin, ao responder a perguntas da imprensa, explicou que não existe uma solução isolada que possa ser decisiva no conflito.
Ele apontou que, apesar de todo o apoio militar ocidental, as forças armadas ucranianas estavam em dificuldades no início da invasão russa, enfrentando um dos maiores exércitos da Europa. Ele ressaltou os avanços significativos que a Ucrânia fez desde então, graças ao suporte internacional.
Austin também mencionou que a Rússia já repositionou seus caças, a fim de evitar que sejam atingidos por armas de longo alcance, como os sistemas ATACMS dos EUA. Apesar da possibilidade de atacar alvos na Rússia, ele reconheceu que a Ucrânia possui recursos, como drones, para atingir alvos estratégicos.
Por fim, o secretário deixou claro que, nos próximos tempos, os Estados Unidos continuarão a concentrar esforços em apoiar a Ucrânia na defesa de sua soberania.
Ele anunciou que o presidente Joe Biden fará em breve um novo anúncio de ajuda, que incluirá US$ 250 milhões em sistemas antiaéreos, veículos blindados, armamentos antitanque e munição para foguetes e artilharia.
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