Polícia Federal, IBAMA, FUNAI e Exército atuam para frear desmatamento e queimadas criminosas na Terra Indígena Igarapé Lage.
Por Ana Raquel |Gnewsusa
Na sexta-feira 6 de setembro, a Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e o Exército Brasileiro (EB), deflagrou a Operação Ultimato para combater crimes ambientais na região oeste de Rondônia. A ação focou na retirada de invasores da Terra Indígena (TI) Igarapé Lage e na verificação de queimadas criminosas no local, intensificando os esforços para preservar o território e seus recursos.
A operação contou com a participação de 10 Policiais Federais, 3 Agentes da FUNAI, 2 Agentes do IBAMA e 12 Militares do 6º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro. As equipes tiveram como principais objetivos a desintrusão de invasores e a identificação dos focos de incêndios provocados por práticas criminosas na área.
Em 2024, essa é a sétima operação da Polícia Federal na Terra Indígena Igarapé Lage, demonstrando a gravidade dos crimes ambientais praticados na região. Segundo as autoridades, a área desmatada já alcançava 840 hectares, o equivalente a 800 campos de futebol. Além disso, foram identificados diversos focos de queimadas ilegais, suspeitos de terem sido iniciados pelos invasores. Durante a operação, as equipes destruíram uma ponte que estava sendo utilizada pelos criminosos para facilitar o acesso à área desmatada.
Os responsáveis pelas ações criminosas podem ser acusados de invasão de terras públicas com o intuito de ocupação, bem como de desmatamento clandestino. As penas para esses crimes podem chegar a até 7 anos de prisão. As autoridades continuam investigando os possíveis envolvidos e reforçam que as operações seguirão até a completa retirada dos invasores e a cessação das práticas de crimes ambientais na Terra Indígena Igarapé Lage.
A Operação Ultimato reflete os esforços coordenados de várias instituições para conter a degradação ambiental e garantir a proteção das áreas indígenas e dos recursos naturais na região. A Polícia Federal reforça que as ações continuarão de forma intensa até que o território seja totalmente preservado e livre de invasores.
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