Moradores bloqueiam vias em protesto contra a falta de energia em São Paulo

Protestos em São Paulo pedem agilidade no restabelecimento de energia após apagão.

Após forte tempestade, moradores de regiões da capital e Grande São Paulo bloqueiam vias em protesto contra a demora no restabelecimento da energia elétrica.

Por Ana Raquel |Gnewsusa 

Nesta segunda-feira 14 de outubro, a cidade de São Paulo e sua região metropolitana registraram ao menos cinco manifestações devido à falta de energia elétrica, que ainda afeta mais de 340 mil pessoas. Desde a última sexta-feira 11 de outubro, quando uma tempestade causou estragos na rede elétrica, moradores enfrentam dificuldades sem eletricidade, causando uma onda de protestos contra a concessionária Enel.

Confronto em Diadema e Intervenção da Polícia

Em Diadema, no bairro Casa Grande, o protesto dos moradores foi mais intenso. Insatisfeitos com a ausência de energia, manifestantes bloquearam a Rua Tomé de Souza com pedaços de madeira, exigindo uma resposta rápida das autoridades e da empresa responsável pelo fornecimento. A Polícia Militar foi acionada e precisou intervir com munições de baixo potencial ofensivo para controlar a situação. Uma pessoa foi detida durante a dispersão.

Manifestações se Espalham pela Grande São Paulo

A frustração também se estendeu para outras cidades da Grande São Paulo. Em Itapevi, os moradores do Parque Suburbano bloquearam parcialmente uma via, em um protesto pacífico, mas determinado. Já em São Bernardo do Campo, a Rodovia Caminho do Mar, no bairro Capelinha, também foi parcialmente interditada pelos manifestantes. Em ambos os locais, as reclamações são de que a falta de luz vem causando transtornos na rotina e, em alguns casos, prejuízos para os comerciantes.

Protestos na Capital Paulistana

A situação não é diferente na capital paulista. Na Rua Antônio Felipe Filho, no Jardim Somara, moradores protestaram bloqueando parte da via, cobrando providências da Enel para o rápido restabelecimento da energia elétrica. Outra manifestação significativa ocorreu na Estrada do Campo Limpo, no Jardim Catanduva, onde comerciantes organizaram um bloqueio com pneus e objetos, expressando o descontentamento com a situação e os prejuízos financeiros causados pela ausência de energia.

Ações e Posicionamento da Polícia Militar

A Polícia Militar monitorou todas as manifestações e garantiu que todas foram encerradas ao longo da segunda-feira. Em nota, a PM esclareceu que as intervenções foram realizadas de forma pontual para garantir a segurança e o fluxo nas vias, principalmente em áreas de grande circulação. A corporação destacou que, até o momento, os protestos ocorreram sem violência excessiva, sendo a situação em Diadema a única que exigiu o uso de medidas mais severas.

Resposta da Concessionária e Impactos do Apagão

A concessionária Enel informou que a tempestade de sexta-feira provocou danos significativos à rede elétrica, afetando mais de 2,1 milhões de pessoas inicialmente. A empresa afirmou estar atuando intensivamente para restaurar o serviço, mas alertou que o restabelecimento completo ainda pode levar tempo devido à complexidade dos danos. Enquanto isso, moradores aguardam ansiosos pela resolução da situação, que continua a afetar a vida cotidiana e a gerar indignação.

Prejuízos e Demandas da População

Além do impacto direto na rotina, a ausência de eletricidade está afetando economicamente muitas famílias, principalmente pequenos comerciantes, que relatam perdas financeiras devido ao apagão prolongado. Nas redes sociais, muitos moradores expressam insatisfação com a demora no restabelecimento do serviço e cobram da Enel mais clareza sobre o prazo para normalização.

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