Ryan James Wedding, ex-snowboarder olímpico, é acusado de chefiar organização criminosa que traficava grandes quantidades de cocaína pelas Américas e de envolvimento em quatro assassinatos. FBI oferece recompensa de US$ 50 mil por sua captura.
Autoridades americanas anunciaram, na última quinta-feira (17), que o ex-snowboarder olímpico canadense Ryan James Wedding está sendo procurado sob a acusação de liderar uma organização criminosa que transportava grandes quantidades de cocaína pelas Américas e de estar envolvido no assassinato de quatro pessoas.
O FBI está oferecendo uma recompensa de US$ 50 mil por informações que levem à prisão e extradição de Wedding, atualmente considerado fugitivo. O ex-atleta, de 43 anos, residia no México e enfrenta acusações nos Estados Unidos que incluem tráfico de drogas, homicídios e conspiração.
De acordo com os promotores americanos, Wedding comandava uma quadrilha que transportava grandes carregamentos de cocaína da Colômbia para o México, Califórnia e Canadá, utilizando caminhões como principal meio de transporte. A organização é acusada de traficar aproximadamente 60 toneladas de cocaína por ano. Além de Wedding, outras 15 pessoas estão sendo processadas por envolvimento com a quadrilha, e quatro delas permanecem foragidas, informou Martin Estrada, procurador dos EUA em Los Angeles. “Ele escolheu ser um grande traficante de drogas e um assassino”, declarou Estrada.
O ex-snowboarder olímpico canadense Ryan Wedding, de 43 anos, atualmente foragido, aparece no canto superior esquerdo em uma imagem ao lado de outros 15 réus. Eles foram acusados em uma denúncia que inclui 16 acusações criminais. Foto: Damian Dovarganes/AP.
Wedding já havia sido condenado nos Estados Unidos por conspiração para distribuição de cocaína e cumpriu pena em 2010. No entanto, após sua libertação, autoridades acreditam que ele retomou suas atividades criminosas com o apoio do Cartel de Sinaloa, no México.
A trajetória de Wedding inclui a participação nas Olimpíadas de Inverno de 2002, em Salt Lake City, competindo pela equipe canadense de snowboard. No Canadá, ele também enfrenta acusações de tráfico de drogas que remontam a 2015, segundo Chris Leather, superintendente-chefe da Polícia Montada Real Canadense.
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