
Brasil ultrapassa 248 mil focos de incêndio, enquanto Lula gasta esforços para criticar Trump, mas enfrenta dificuldades para controlar crise ambiental.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Em um ano que já registra mais de 248 mil focos de incêndio, o Brasil enfrenta uma crise ambiental significativa, com queimadas se espalhando pela Amazônia e Cerrado. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam recordes em meses recentes, em especial agosto e setembro, quando o número de focos foi o mais alto desde 2010. Em vez de se concentrar em medidas efetivas para o controle das queimadas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem optado por mirar em líderes globais, criticando posturas de outros países, como os Estados Unidos.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de Donald Trump retirar novamente os Estados Unidos do Acordo de Paris, caso retorne ao poder, Lula afirmou que o ex-presidente americano deveria pensar como um “habitante do planeta Terra”.
A declaração, que tem apelo em discussões ambientais globais, também revela uma tendência de Lula a focar em assuntos externos, enquanto seu próprio governo enfrenta dificuldades em proteger o meio ambiente nacional.
Apesar das críticas, a postura de Trump visa a priorização do interesse econômico nacional e a autonomia na condução de políticas ambientais. Diferente do Brasil, que segue enfrentando altas taxas de queimadas e desmatamento, os Estados Unidos conseguiram reduzir suas emissões sem a obrigação do acordo.
O cenário brasileiro é desafiador: apenas no dia 6 de novembro, 998 focos de incêndio foram detectados em todos os biomas brasileiros, com destaque para o Pará, que registrou 378 focos.
Cinco dos seis biomas apresentam índices alarmantes de queimadas, intensificados pela seca e pelas práticas ilegais de desmatamento, sem que o governo Lula consiga impor uma solução eficaz. A cobrança externa de Lula gera críticas, com observadores questionando por que o presidente mantém um discurso de cobrança a outros países, mas não atinge resultados significativos em seu próprio território.
Em 2023, os meses de agosto e setembro apresentaram altas históricas de queimadas, com setembro acumulando 83.154 focos de incêndio, o maior para o período em mais de uma década. Especialistas destacam que, ao apontar problemas em outros países, Lula evita lidar com os desafios ambientais locais e os avanços necessários para combater a destruição ambiental do Brasil.
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