Investigação revela conspiração do Irã para eliminar o presidente eleito e críticos ao regime de Teerã.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na última sexta-feira (8), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou que o agente iraniano Farhad Shakeri foi acusado de conspirar para assassinar Donald Trump, presidente eleito dos EUA, além de outros críticos do governo iraniano. A denúncia indica que Shakeri foi instruído pela Guarda Revolucionária do Irã para organizar uma rede de apoio em Nova York com o objetivo de executar o plano.
A acusação revela que Shakeri e dois associados – Carlisle Rivera e Jonathon Loadholt – foram encarregados de planejar o ataque contra Trump e também de assassinar um jornalista norte-americano conhecido por suas críticas ao Irã. “O Departamento de Justiça acusou um agente do regime iraniano que foi encarregado pelo regime de direcionar uma rede de associados criminosos para promover os planos de assassinato do Irã contra seus alvos, incluindo o presidente eleito Donald Trump”, declarou o procurador-geral Merrick B. Garland.
Os três envolvidos enfrentam acusações de homicídio de aluguel, além de conspiração para lavagem de dinheiro. De acordo com o FBI, a tentativa de assassinato de Trump foi uma retaliação pelo ataque que matou o comandante iraniano Qassem Soleimani em 2020. “As acusações anunciadas hoje expõem as contínuas tentativas descaradas do Irã de atingir cidadãos dos EUA, incluindo o presidente eleito Donald Trump. […] Graças ao trabalho duro do FBI, seus esquemas mortais foram interrompidos”, afirmou Christopher Wray, diretor do FBI.
O relatório também aponta que Shakeri tinha um prazo de sete dias para executar o ataque; caso contrário, o regime iraniano tomaria outras medidas para realizar o atentado após a eleição. O Departamento de Justiça destacou a seriedade da ameaça, considerando a persistência do Irã em atingir alvos de alto perfil.
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