
O sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, enviou um vídeo à CPI da Covid para rebater as denúncias contra sua empresa feita pelos irmãos Miranda. “Escolham a palavra: mentira, ficcção, invenção, devaneio desses senhores que vieram depor à CPI”, diz sobre a dupla que denunciou irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.
A Precisa medicamentos, é uma empresa que emitiu mais de 400 mil notas fiscais e que foi vendida à Bradesco Saúde em 2014.
A declaração, com escritura pública lavrada em cartório, aponta 19 pontos de supostas contradições dos irmãos. Em um deles, Maximiano destaca discrepância na data do invoice e da suposta conversa entre eles e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Na versão dos Miranda, o encontro teria acontecido no dia 20 de março. Segundo o empresário, o invoice só chegou à pasta no dia 22.
“Os áudios levados pelos irmãos Miranda comprovam que eles somente tomaram conhecimento do teor invoice e das aludidas irregularidades no processo dois dias depois de se encontrarem com o presidente da República”, diz Maximiano, em vídeo, só com áudio e imagens.
Maximiano também cita o preço da vacina, de US$ 15 a dose, e reforça que “o Tribunal de Contas da União (TCU) já analisou a legalidade do contrato firmado entre o governo federal e a Bharat Biotech, representada pela Precisa, tendo descartado a hipótese de sobrepreço nesta contratação e concluído que os demais contratos firmados com outros fabricantes de vacina podem ser mais onerosos”.
Confira o vídeo com as provas apresentadas por Maximiano
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