Detenta fica grávida de outro preso através de seringa com sêmen nos EUA

Daisy Link e Joan Depaz, ambos detidos no mesmo presídio na Flórida, realizaram façanha curiosa para engravidar.

Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

Detida desde 2022 no Turner Guilford Knight Correctional Center, na Flórida, a americana Daisy Link se tornou um assunto quente na mídia dos Estados Unidos após relatar que engravidou de um colega prisioneiro sem contato físico. Ela descreve a situação como um “milagre“, destacando que sua gravidez foi resultado de uma “inseminação caseira“, na qual injetou sêmen em si mesma usando uma seringa.

Com 29 anos, Daisy encontra-se encarcerada junto a Joan Depaz, de 24 anos, que também enfrenta uma pena por homicídio. Em uma entrevista, Daisy explicou como se conectaram, apesar das restrições de contato no presídio. Sua comunicação inicial se deu através de dutos de ventilação: “A gente batia e ouvia as vozes de diferentes andares. Era preciso ficar em pé no vaso sanitário para conversar“, contou.

Após meses de isolamento, as conversas se intensificaram, criando um vínculo quase palpável entre eles. Durante essas interações, o casal compartilhou o desejo de ter um filho e, assim, arquitetaram um plano engenhoso para superar a proibição do contato físico.

Joan passava um mês armazenando seu sêmen em filme plástico, que era enviado pelo duto para a cela de Daisy. Com isso, ela utilizava uma seringa para injetar o material, resultando em sua gravidez, que se concretizou no final de 2023.

O bebê nasceu em junho e, atualmente com cinco meses, está sob os cuidados da mãe de Joan, que se tornou avó de uma forma inusitada.

Desde a notícia da gravidez, o Departamento Penitenciário de Miami-Dade iniciou uma investigação interna para entender como o plano de Daisy e Joan passou despercebido pelos agentes. A família de Daisy, preocupada, fez uma denúncia, cogitando a possibilidade de abuso no presídio, até que ela esclareceu os detalhes de sua gravidez.

Atualmente, Daisy e Joan estão em instalações separadas, mas mantêm contato regular por telefone e videochamadas, interagindo com a filha.

É importante ressaltar que o método de inseminação caseira utilizado por Daisy é considerado arriscado e não recomendado pela comunidade médica.