Crise financeira das estatais atinge recorde sob governo Lula

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Déficit acumulado de R$ 5,1 bilhões revela gestão ineficiente e supera marca histórica desde 2009.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

As estatais federais vivem um momento crítico sob o governo Lula, com os números das contas públicas evidenciando uma grave deterioração. De janeiro de 2023 a outubro de 2024, o déficit acumulado dessas empresas atingiu R$ 5,1 bilhões, sendo R$ 4,45 bilhões registrados apenas neste ano. Trata-se do maior rombo já registrado desde o início da série histórica do Banco Central em 2009, mesmo considerando o ajuste pela inflação.

Esse resultado preocupante coloca em xeque a eficiência administrativa da atual gestão, superando até os piores momentos do governo Dilma Rousseff. Entre 2013 e outubro de 2014, o déficit das estatais foi de R$ 1,8 bilhão, o equivalente a R$ 3,1 bilhões em valores corrigidos.

O cenário reforça os temores de que o modelo econômico do governo petista está longe de oferecer estabilidade e responsabilidade fiscal.

Legado de intervenções e prejuízos

A comparação com o governo Dilma é inevitável. Sob sua gestão, a Petrobras enfrentou anos de interferências políticas na definição de preços, investimentos temerários e um escândalo de corrupção sem precedentes revelado pela Operação Lava Jato. Embora Petrobras e Eletrobras estejam fora do cálculo atual por decisão técnica do Banco Central, as consequências da gestão petista sobre essas empresas ainda ecoam nos cofres públicos.

Especialistas apontam que as práticas adotadas nos governos petistas seguem um padrão de ineficiência e uso político das estatais, resultando em prejuízos para a sociedade e no enfraquecimento da confiança de investidores.

Exclusões técnicas não amenizam o problema

Os dados analisados pelo Banco Central excluem a Petrobras e a Eletrobras, além de bancos públicos, para evitar distorções comparativas. Ainda assim, o déficit bilionário das empresas públicas federais demonstra uma falha estrutural que transcende o impacto dessas exclusões.

O rombo histórico é visto como reflexo de políticas que priorizam agendas de curto prazo em detrimento da sustentabilidade financeira das estatais. Críticos apontam que, enquanto o governo insiste em expandir o papel das empresas públicas, os números mostram uma realidade incompatível com essa estratégia.

Uma gestão sob questionamento

Sob o comando de Lula, as promessas de estabilidade econômica e eficiência estatal parecem cada vez mais distantes.

Para analistas econômicos, o desafio de equilibrar as contas públicas passa por uma mudança estrutural no modelo de gestão das estatais e por uma maior responsabilização do governo em relação ao uso dessas empresas. Sem isso, o país continuará preso a um ciclo de déficits históricos e baixa credibilidade.

O recorde de R$ 5,1 bilhões não é apenas um número — é um alerta sobre as consequências de uma administração que parece ignorar os princípios básicos de eficiência e transparência. O futuro das estatais e, por consequência, da economia brasileira, está em jogo.

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