Nos EUA, homem que incendiou mulher no metrô é processado por quatro crimes de homicídio

O homem compareceu no tribunal de Brooklyn na terça-feira e declarou-se inocente das acusações preliminares.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Um homem, identificado como Sebastian Zapeta-Calil, de 33 anos, está enfrentando graves acusações após um incidente trágico no metrô de Nova York, onde ateou fogo em uma mulher que estava dormindo em um trem. As autoridades, por meio do escritório do procurador distrital de Brooklyn, anunciaram nesta sexta-feira que ele foi indiciado por quatro acusações de homicídio — incluindo uma de homicídio em primeiro grau — e uma de incêndio criminoso.

O caso ganha contornos ainda mais sombrios, uma vez que a acusação de homicídio em primeiro grau pode resultar em uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. A próxima audiência está marcada para o dia 7 de janeiro, onde a acusação será formalmente apresentada em tribunal.

Zapeta-Calil não compareceu à audiência da qual era esperado nesta sexta-feira. No entanto, ele já havia se manifestado na terça-feira anterior, quando foi ao tribunal e se declarou inocente das acusações preliminares.

  • Segundo relatos, o homem teria utilizado um isqueiro para atear fogo na vítima enquanto ela descansava em um trem parado, em um ato cruel que não terminou com o incêndio inicial. Testemunhas relataram que, após a mulher ser envolvida pelas chamas, ele continuou a alimentar o fogo com um moletom. Apesar da gravidade de suas ações, Zapeta-Calil alegou às autoridades que estava sob influência de álcool e não tinha clareza sobre o que havia ocorrido.

Após o ataque, ele deixou rapidamente o local do crime e se acomodou em um banco na plataforma, onde foi gravado pelas câmeras corporais de um policial que respondia à ocorrência. Essa gravação foi divulgada ao público e, rapidamente, três jovens conseguiram identificá-lo em um trem, o que resultou em sua prisão.

Até o momento, a identidade da vítima não foi divulgada, mas as autoridades informaram que ela faleceu devido a “lesões térmicas e inalação de fumaça”, evidenciando a gravidade do ataque.

Além das acusações de homicídio, a situação de Zapeta-Calil é ainda mais complexa, pois ele está nos Estados Unidos de forma ilegal. Ele já havia sido deportado anteriormente e entrou no país em 1º de junho de 2018, pela fronteira de Sonoita, no Arizona, retornando à Guatemala poucos dias depois. Não há informações disponíveis sobre quando ele teria reentrado nos Estados Unidos, segundo o Departamento de Imigração e Alfândega.

Esse caso destaca não apenas a brutalidade do ato cometido, mas também as questões mais amplas relacionadas à imigração e à segurança pública. A comunidade aguarda com expectativa os desdobramentos legais que virão a seguir.

 

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