
Os crimes ocorreram entre 2010 e 2019 em um consultório de um centro de saúde público em Las Palmas, nas Ilhas Canárias.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um médico de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, confessou ter cometido abusos sexuais contra 26 mulheres em seu consultório entre 2010 e 2019. Ele enfrenta uma possível pena superior a 36 anos de prisão.
Identificado como Carlos L.R., o profissional já tinha um histórico criminal de abuso sexual e declarou estar profundamente arrependido. Até o momento, ele indenizou as vítimas com um total de 121.500 euros. Embora o Ministério Público tenha inicialmente solicitado uma pena de 62 anos, na última terça-feira, o pedido foi reduzido para 36 anos e 10 dias.
Os abusos ocorreram em seu consultório, onde ele atendia em um centro de saúde público. De acordo com a promotoria, o médico realizava toques inapropriados nas pacientes, além de esfregar os órgãos genitais nelas, simulando exames e massagens.
Em um dos casos, ele chegou a sussurrar palavras obscenas no ouvido de uma paciente durante o assédio. Também foi revelado que ele abusou de uma mulher enquanto prestava atendimento domiciliar à mãe dela.
Em 2020, o médico já havia sido condenado a 18 meses de prisão por um crime de abuso sexual relacionado a atos ocorridos em 2016.
A defesa do médico pediu ao tribunal uma pena de 18 anos, argumentando que ele sofre de uma condição psicológica, reconhecida por quatro especialistas, sem contestações. Além disso, a defesa destacou que, ao longo de sua carreira, o médico não havia registrado incidentes até este caso.
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