
A ciência por trás da identidade humana.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Ontem, 5 de fevereiro, foi celebrado o Dia da Papiloscopia no Brasil, data instituída pelo Decreto nº 52.871 de 1963 para reconhecer a importância desse campo da ciência forense na identificação humana e na segurança pública. A papiloscopia é a área da criminalística responsável pelo estudo, classificação e comparação das impressões digitais, fundamentais para identificação civil, criminal e forense.
A importância do Papiloscopista
O papiloscopista é o profissional especialista em identificação humana por meio das papilas dérmicas. Ele desempenha um papel crucial na investigação criminal, auxiliando na resolução de crimes e na identificação de vítimas de desastres. Além disso, sua atuação se estende à emissão de documentos de identidade e ao armazenamento de dados biométricos, garantindo a cidadania e a justiça.
Origem e evolução da Papiloscopia
O sistema datiloscópico, utilizado na identificação humana, foi criado em 1891 por Juan Vucetich e introduzido no Brasil em 1903 pelo então presidente Rodrigues Alves. Essa técnica revolucionou a segurança e a justiça ao possibilitar um método confiável, acessível e eficiente para identificação de pessoas.
Casos de destaque na história da Papiloscopia
Ao longo dos anos, a atuação dos papiloscopistas foi essencial na elucidação de crimes de grande repercussão, como:
- O furto milionário ao Banco Central do Ceará (2005);
- O caso da Carta-Bomba no Itamaraty (1995);
- A identificação de vítimas em tragédias como os acidentes aéreos da Gol (2006) e da TAM (2007).
Neste Dia da Papiloscopia, fica o reconhecimento a esses profissionais que, com dedicação e precisão científica, garantem mais segurança e justiça para a sociedade.
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