Ataque a Israel e ao Ocidente: porta-voz israelense alerta sobre ambições do Hamas

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Porta-voz das Forças de Defesa alerta sobre ambição do grupo terrorista contra o Ocidente.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O grupo terrorista Hamas entregou à Cruz Vermelha, nesta quinta-feira (20), os restos mortais de quatro reféns israelenses sequestrados no massacre de 7 de outubro de 2023. Entre as vítimas estavam o jornalista Oded Lifschitz, de 83 anos, e três membros da família Bibas, símbolo da resistência israelense.

Shiri Bibas e seus filhos, Ariel, de quatro anos, e Kfir, de nove meses, foram levados do kibutz Nir Oz durante o ataque do Hamas, que matou cerca de 1.200 civis.

O major Rafael Rozenszajn, porta-voz das FDI, afirmou que a identificação dos corpos ainda está em andamento, especialmente a do bebê Kfir. “Os corpos estão sendo analisados para serem identificados pelo Instituto de Medicina-Legal de Israel”, explicou. “Os corpos não são mantidos em circunstâncias adequadas. Um bebê de nove meses não tem arcada dentária para fazer essa identificação. Isso pode levar até 48 horas.”

O único sobrevivente da família, Yarden Bibas, foi libertado em fevereiro do ano passado, mas enfrenta a dor irreparável de perder sua esposa e filhos, assim como outras famílias israelenses que ainda aguardam informações sobre reféns em Gaza.

Hamas e sua guerra contra o Ocidente

Desde o ataque de 7 de outubro, o Hamas mantém dezenas de reféns em Gaza. Das 251 pessoas sequestradas, 69 ainda estão sob o domínio do grupo terrorista. A

libertação de alguns reféns tem ocorrido de forma lenta e seletiva, muitas vezes sob grande pressão internacional e como parte de acordos de cessar-fogo temporário.

Para o major Rozenszajn, a ameaça do Hamas não se restringe apenas a Israel. Segundo ele, o grupo terrorista tem ambições maiores e visa destruir toda a civilização ocidental. “Temos que entender que, nesse momento, eles estão lutando contra o Estado de Israel”, disse o porta-voz.

“Mas o interesse do Hamas é acabar com a civilização, com o ‘mundo ocidental’.”

A ideologia extremista do Hamas, baseada na destruição de Israel e na imposição de um regime islâmico radical, coloca em risco não apenas o Oriente Médio, mas também países do Ocidente que defendem a liberdade e a democracia.

O porta-voz das FDI também criticou aqueles que apoiam o Hamas sob a justificativa de “resistência palestina”. Ele enfatizou que não se pode normalizar ou justificar as ações de um grupo terrorista envolvido em crimes hediondos. “Resistência palestina” não pode classificar um grupo envolvido com sequestros, estupros e infanticídio.”

A libertação dos corpos das vítimas não apaga a dor e o sofrimento causados pelo Hamas, mas reforça a necessidade de combater o terrorismo e proteger a população civil de Israel e do mundo contra a ameaça jihadista.

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