Mulher de 27 anos levava a droga escondida em malas com fundo falso; ela poderá pegar até 25 anos de prisão.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Uma mulher de 27 anos, grávida de sete meses, foi presa em flagrante na noite da última sexta-feira (14) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, ao tentar embarcar para Paris, na França, transportando 7 quilos de cocaína.
A prisão foi realizada pela Polícia Federal (PF), que identificou a droga escondida em fundos falsos de duas malas despachadas pela passageira. O nome dela não foi divulgado pelas autoridades.
Mulher é natural do Paraná e embarcaria para a França
Segundo a Polícia Federal, a suspeita é natural de São José das Palmeiras (PR), cidade localizada a quase 600 quilômetros de Curitiba. O aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, é um dos principais pontos de embarque de voos internacionais no Brasil, e as autoridades frequentemente realizam operações para coibir o tráfico internacional de drogas.
A mulher estava prestes a embarcar em um voo com destino a Paris, onde a droga possivelmente seria distribuída no mercado europeu.
Flagrante e procedimentos legais
A passageira foi presa em flagrante após os agentes da PF realizarem uma inspeção detalhada em suas bagagens. Durante a verificação, os policiais perceberam irregularidades na estrutura das malas, o que os levou a uma investigação mais minuciosa.
Após a constatação de que os fundos falsos escondiam 7 kg de cocaína, a mulher recebeu voz de prisão e foi conduzida à delegacia da Polícia Federal no próprio aeroporto para a lavratura do auto de prisão em flagrante.
Destino da suspeita e possíveis penas
Após os procedimentos administrativos, a mulher foi transferida para o sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Ela deverá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas, previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006, que pode resultar em uma pena de até 25 anos de prisão.
A Polícia Federal informou que seguirá investigando o caso para determinar se a mulher agiu sozinha ou fazia parte de uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas.
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