Brasil: falsa juíza engana vítimas e causa prejuízo de mais de R$ 270 mil no Rio de Janeiro

Criminosa ostentava vida sofisticada para enganar vítimas e causou prejuízo de mais de R$ 270 mil. 

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Uma mulher que se apresentava como magistrada e exibia um estilo de vida luxuoso foi indiciada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por envolvimento em diversos golpes na Ilha do Governador. Simone Rocha de Moraes, que usava a identidade falsa de “Maria Jurema”, enganava comerciantes e pessoas influentes da região, deixando um rastro de vítimas e prejuízos financeiros que ultrapassam R$ 270 mil.

A estratégia da golpista: ostentação e falsa influência

Segundo as investigações, Simone mantinha um plano bem estruturado para enganar suas vítimas. Ela se apresentava como uma juíza de Direito, utilizava documentos falsificados e até vestia trajes típicos da magistratura para dar credibilidade à sua farsa. Além disso, mencionava constantemente supostas conexões com figuras influentes e alegava receber presentes de autoridades para reforçar sua credibilidade.

Com essa fachada de poder e influência, a mulher conquistava a confiança de suas vítimas e iniciava suas fraudes. Um dos golpes identificados envolveu uma revendedora de cosméticos. Simone realizou compras volumosas e, após ganhar a confiança da vendedora, parou de pagar, deixando um grande prejuízo.

Outro caso semelhante ocorreu com uma comerciante de artigos de luxo, que foi enganada de forma gradual. A vítima, atraída pelo suposto status da golpista, vendeu diversos produtos sem receber o pagamento devido. O rombo financeiro ultrapassou R$ 200 mil.

A descoberta da farsa e a fuga

As suspeitas sobre a verdadeira identidade de Simone começaram quando uma das vítimas decidiu investigar por conta própria. Ao tentar localizá-la, descobriu que o imóvel onde ela morava estava vazio, com uma placa de aluguel na porta. A proprietária do local confirmou que também havia sido enganada e revelou que o contrato de locação estava registrado no nome de Luiz Eduardo Marins dos Anjos, cúmplice de Simone.

O casal fugiu, deixando dívidas, documentos queimados e indícios de outras fraudes. As autoridades suspeitam que a dupla já tenha aplicado golpes semelhantes em diferentes regiões.

Histórico criminoso e indiciamento

Após a investigação, a Polícia Civil identificou que Simone Rocha de Moraes já possuía um extenso histórico criminal, incluindo 13 registros por estelionato, além de acusações por falsidade ideológica, associação criminosa, furto, ameaça e abandono de incapaz.

Ela e seu comparsa foram indiciados por estelionato, fraude e falsificação de documentos, sendo apontados como responsáveis por uma série de crimes financeiros que envolviam manipulação e engano.

O caso reforça a necessidade de cautela em negociações financeiras e a importância de verificar antecedentes e informações antes de confiar em figuras que ostentam influência e status social como forma de persuasão.

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