
Acidente aéreo ocorreu durante sobrevoo turístico em Nova York; piloto e cinco passageiros não sobreviveram.
Por Ana Raquel|GNEWSUSA
Nova York (Estados Unidos) — Um trágico acidente aéreo ocorrido na tarde desta quinta-feira (10) resultou na morte do executivo espanhol Agustín Escobar, sua esposa e seus três filhos, durante um voo panorâmico de helicóptero sobre a cidade de Nova York. A aeronave caiu nas águas do Rio Hudson por volta das 15h15 (horário local), e todas as seis pessoas a bordo, incluindo o piloto, morreram no impacto.
Segundo informações apuradas por autoridades locais, os filhos do casal tinham entre 4 e 11 anos. O grupo estava realizando um passeio turístico por pontos icônicos da cidade quando a aeronave, de modelo Bell 206, perdeu estabilidade e caiu de forma abrupta, ficando submersa próximo à orla oeste de Manhattan, nas imediações de uma estrutura do túnel que liga o estado de Nova York a Nova Jersey.
Escobar, de nacionalidade espanhola, possuía mais de duas décadas de atuação na multinacional Siemens, onde chegou a ocupar cargos de presidência no país de origem e, mais recentemente, chefiava globalmente a área de infraestrutura ferroviária da divisão Siemens Mobility.
O helicóptero envolvido no acidente era operado por uma empresa privada que realiza voos turísticos regulares na região. As primeiras análises apontam que a queda ocorreu de forma abrupta e sem chamada de emergência, o que pode indicar uma falha repentina e severa, mas as causas oficiais ainda estão sob investigação.
Equipes de resgate atuaram rapidamente após a queda e localizaram o helicóptero parcialmente afundado e de cabeça para baixo. Apesar da agilidade na operação, não houve sobreviventes. O corpo do piloto, de 36 anos, também foi recuperado, mas sua identidade ainda não foi divulgada oficialmente pelas autoridades americanas.
Agências federais como o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) e a Administração Federal de Aviação (FAA) estão conduzindo uma apuração técnica minuciosa sobre o ocorrido. O espaço aéreo de Nova York, especialmente em Manhattan, é constantemente utilizado por aeronaves de pequeno porte, o que levanta discussões sobre os protocolos de segurança nesse tipo de operação turística.
A Siemens, em comunicado internacional, lamentou profundamente a perda do executivo e de sua família, destacando a dedicação e contribuição de Escobar para os projetos de mobilidade global.
Esse episódio reabre o debate sobre os riscos dos voos panorâmicos em áreas densamente povoadas, além de representar uma tragédia irreparável para os familiares e colegas das vítimas.
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