Surfista é atingido por tubarão saltador na Flórida, mas escapa ileso

Animal saltou da água durante sessão de surf e acertou a cabeça do banhista; vídeo do momento viralizou nas redes.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Darren Kaye viveu uma experiência inusitada — e assustadora — enquanto surfava na costa da Flórida, nos Estados Unidos. Durante a prática do esporte em New Smyrna Beach, ele foi surpreendido por um tubarão-rotador (Carcharhinus brevipinna), que saltou da água e o acertou em cheio na cabeça, derrubando-o da prancha. O momento foi registrado em vídeo e viralizou nas redes sociais.

Apesar do susto, Kaye não sofreu ferimentos. “Fiquei muito feliz que a boca dele não estivesse aberta”, disse ele em entrevista. “Na hora, meu coração disparou, fui direto para a prancha e remei o mais rápido que consegui para sair dali.”

O impacto, segundo o surfista, foi comparável a um atropelamento. “Tenho uma cicatriz de quando fui atropelado, e a sensação foi exatamente a mesma. Foi como ser atingido por um carro: muito forte, só músculo.”

Os tubarões-rotadores são conhecidos pelos saltos acrobáticos, especialmente durante a caça, mas raramente representam ameaça a humanos. Ainda assim, a região abriga espécies mais perigosas, como o tubarão-de-pontas-pretas e o temido tubarão-touro.

Mesmo após o episódio, Kaye não abandonou o mar. “Continuamos surfando o fim de semana inteiro. Estávamos lá ontem à tarde e hoje de manhã. Sempre temos boas ondas aqui. Somos sortudos”, afirmou.

Tubarões e humanos: um histórico de encontros

Em 2024, os Estados Unidos registraram 28 ataques não provocados de tubarões a humanos — o maior número mundial — com um caso fatal. A Flórida concentrou metade dessas ocorrências. Havaí e Texas tiveram quatro casos cada, seguidos por Califórnia (3), Carolina do Sul (2) e Carolina do Norte (1).

Outros países também registraram ataques no mesmo ano, entre eles Austrália (9), Egito, Maldivas, Saara Ocidental, Belize, Polinésia Francesa, Índia, Moçambique, Tailândia, Trinidad e Tobago e Turcas e Caicos — com um caso cada. No total, foram 47 ataques confirmados globalmente, com quatro mortes.

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