Nikolas anuncia campanha nas redes pelo impeachment de Moraes e já conquista apoio imediato de 34 senadores

Apoio rápido e expressivo mostra força da campanha do deputado federal Nikolas Ferreira pelo afastamento do ministro do STF.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

A pressão por mudanças no Supremo Tribunal Federal ganhou um novo capítulo na última sexta-feira (1º). O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos parlamentares mais influentes e seguidos do país, lançou uma campanha pública nas redes sociais em defesa do impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A petição divulgada por ele já conta com o apoio de pelo menos 34 senadores da República.

Com forte apelo popular, Nikolas usou sua conta no X (antigo Twitter) para anunciar a movimentação. Ele também comemorou o reforço de aliados importantes. “Parabéns ao senador Carlos Viana, de Minas Gerais, que acaba de externar publicamente apoio ao impeachment de Alexandre de Moraes. O Brasil precisa de equilíbrio e respeito à Constituição”, publicou.

O movimento não é isolado. Nikolas já havia protocolado um novo pedido formal de impeachment contra o ministro no último dia 30 de julho. O documento, além de apontar crimes de responsabilidade, destaca condutas de Moraes que, segundo o parlamentar, ferem direitos fundamentais e configuram censura, perseguição e ativismo judicial.

A articulação no Senado tem ganhado força, e a atual legislatura já soma 26 pedidos de impeachment contra ministros do STF — sendo 13 deles apenas contra Alexandre de Moraes. Mesmo com a crescente pressão, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), ainda não se manifestou sobre dar andamento aos processos.

De acordo com a Lei do Impeachment, a tramitação começa com o recebimento do pedido pela presidência do Senado. A denúncia, se considerada válida, é enviada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O ministro denunciado é notificado e tem prazo de 10 dias para apresentar sua defesa prévia.

Se a CCJ aprovar o parecer pela continuidade, o processo segue para o plenário, onde precisa do aval da maioria simples. A partir daí, o ministro é afastado do cargo, e o julgamento tem início com a participação do presidente do próprio STF. Para que a cassação se concretize, são exigidos os votos favoráveis de dois terços do Senado — o equivalente a 54 parlamentares.

Nikolas Ferreira se destaca como uma das principais vozes da oposição e reforça sua atuação com pautas que dialogam diretamente com a população que cobra limites ao poder de ministros do Supremo. Seu protagonismo nesta campanha reflete o clamor crescente por mais transparência, responsabilidade institucional e respeito à Constituição brasileira.

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