O fracasso do PT disfarçado de soberania nacional

Enquanto o governo perdia tempo com retórica nacionalista, exportações despencavam, empregos eram destruídos e a economia afundava

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

O aumento de 50% nas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, anunciado em julho de 2025 por Donald Trump e em vigor desde agosto, representa o maior choque comercial sofrido pelo Brasil em décadas. O impacto foi imediato: as exportações caíram em quase 30% no trimestre seguinte, afetando carne bovina, café e produtos manufaturados, setores estratégicos da economia nacional.

O agronegócio, motor da economia e gerador de milhares de empregos, sofreu graves consequências. Contratos foram cancelados, frigoríficos paralisados e milhares de trabalhadores brasileiros ficaram sem renda.

A demora de Lula e o uso político da crise

Em vez de agir com pragmatismo e abrir um canal direto de negociação com Washington, o governo brasileiro demorou três meses para iniciar tratativas com os americanos. Durante esse período, o Planalto lançou a campanha “Brasil Soberano”, um espetáculo midiático que custou milhões aos cofres públicos, transformando a crise em palco para retórica nacionalista.

Enquanto as exportações despencavam e o dólar disparava, Lula inflamava discursos sobre “defesa da pátria” e “independência diante do imperialismo americano”. Para analistas de economia e política, o patriotismo de palanque não sustenta empregos nem abre mercados.

Perdas econômicas e falhas estratégicas

Nos três meses de atraso na negociação, o Brasil viu:

• Exportações de carne bovina caírem 40%;

• Café registrar prejuízo de quase meio bilhão de dólares;

• Câmbio ultrapassar R$ 5,30, pressionando a inflação;

• Crédito emergencial de R$ 30 bilhões insuficiente para compensar o colapso do faturamento.

Além disso, Lula e sua equipe optaram por culpar Estados Unidos, agronegócio e imprensa, em vez de adotar negociação técnica e pragmática, deixando o país isolado em um momento crítico.

O papel da primeira-dama e a diplomacia prejudicada

Quando finalmente as negociações avançaram, Lula anunciou que a primeira-dama Janja participaria das reuniões. A medida gerou críticas, já que Janja tem histórico de constrangimentos diplomáticos, como comentários polêmicos sobre redes sociais durante visita à China. Para especialistas, misturar cerimônias de Estado com militância política prejudica a credibilidade do governo e compromete negociações estratégicas.

Conclusão: patriotismo de palanque não paga contas

O chamado “tarifaço” expôs que slogans nacionalistas não resolvem crises reais. Enquanto Lula brincava de salvador da pátria, quem pagou a conta foram os trabalhadores e empresários brasileiros. A lição, para analistas de direita, é clara: soberania se prova com resultados concretos, não com propaganda ideológica.

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