
Homem assistia vídeos e jogava videogame enquanto a criança morria
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um caso que chocou os Estados Unidos voltou a ganhar destaque nesta semana: Christopher Scholtes, de 37 anos, foi acusado de homicídio doloso pela morte de sua filha Parker, de apenas dois anos, em Tucson, no estado do Arizona (EUA).
A tragédia aconteceu em julho do ano passado, durante o verão no Hemisfério Norte. A menina foi encontrada sem vida dentro de um carro trancado, enquanto o pai estava em casa assistindo a vídeos pornográficos, jogando videogame e bebendo cerveja.
Segundo a Promotoria, Scholtes havia deixado o veículo — um Acura 2003 — ligado com o ar-condicionado funcionando, mas acabou “perdendo a noção do tempo”. O carro desligou sozinho, deixando Parker confinada e exposta a temperaturas que chegaram a 42°C. Quando os socorristas chegaram, a criança já estava sem vida.
Durante a audiência, mensagens de texto apresentadas no tribunal revelaram que a negligência era recorrente. Em uma delas, a mãe da menina, Erika, escreveu ao marido enquanto a filha era levada ao hospital:
“Eu te disse para parar de deixá-los no carro, quantas vezes eu já te disse?”
Mais tarde, já no hospital — onde trabalhava como anestesista e onde Parker foi atendida —, ela enviou outra mensagem:
“Nós a perdemos. Ela era perfeita.”
Scholtes respondeu:
“Querida, me desculpe! Como eu pude fazer isso? Eu matei nosso bebê. Isso não pode ser real.”
O casal tem outras duas filhas, de 5 e 9 anos. Apesar das provas e das mensagens trocadas, Erika defendeu o marido em tribunal, classificando o episódio como “um erro trágico”.
O caso segue sob investigação, e Christopher Scholtes continua respondendo por homicídio doloso, crime que pode resultar em pena de prisão perpétua.
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