Sargento Fahur pede maior combate aos crimes cibernéticos

Nos últimos tempos, tem aumentado cada vez mais a quantidade de crimes cibernéticos no Brasil. Seja de modo de roubar dinheiro das vítimas, ou apenas causar incômodos. E são poucas as polícias especializadas no combate. E por isso, o deputado federal Sargento Fahur (PSD) pediu um aumento no combate a esse tipo de prática.

 

“Esses dias passados, eu fiz três ofícios para o governador do Paraná, para o secretário de Segurança do Paraná e para o delegado geral da Polícia Civil do Paraná, solicitando a criação de núcleos de combate ao crime cibernético em quatro ou cinco cidades grandes do Paraná. Até porque nós temos uma delegacia, um núcleo de combate a crimes cibernéticos em Curitiba, o qual aproveito para parabenizar pelos grandes trabalhos que tem feito nesta modalidade de crime. Esses crimes usando tecnologia tem aumentado assustadoramente, e o crime comum não dá trégua. Precisa de investimentos para a contratação de delegados, policiais civis, para a criação desses núcleos, porque hoje em dia a Polícia Civil não efetivo nem para fazer o que está fazendo, quem dirá para a criação desses núcleos sem contratações”, disse.

 

O parlamentar usou um exemplo de um funcionário que foi vítima deste tipo de crime, que por mais que não tenha causado prejuízos, causou transtornos. “Esses dias uma assessor meu foi vitima de um ataque hacker. Provavelmente entraram pelo celular da esposa dele. Ele comprou uma televisão nova, uma smart tv, e ficou por oito dias sem poder assistir televisão. Era uma coisa absurda. Ele me chamou para ir lá ver. O hacker trocava de canal, aumentava o volume, desligava a TV. Não deixava assistir TV. Ele tinha que pedir ‘por favor’ para a filhinha dele assistir desenho por meia hora. E tentava fazer compra com o cartão. O cara é um quebrado, não tinha dinheiro e não conseguiu dar o golpe. Mas o cara não conseguir assistir televisão. Comprou a televisão nova, pagou caro, parcelou e nao conseguia assistir. Você tem vontade de dar um tiro na TV para ver se acerta o vagabundo do hacker. É assustador. Imagino o que esse povo não passa por aí na mão desses desgraçados. Temos que fazer o dever de casa em todos os aspectos. Legislativo, Judiciário e Executivo para combater esse novo tipo de crime, que não é tão novo assim, mas se aprimoram a cada dia. Eu olho o meu saldinho todo dia. Se me roubar, o pau tora”, destacou.

 

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