
Polícia Civil de São Paulo prende principais envolvidos com centenas de aparelhos apreendidos
Por Carla Pereira/GNEWSUSA
Em uma operação recente na Rua Guaianases, conhecida como “ninho dos telefones” roubados, a Polícia Civil de São Paulo prendeu dois homens identificados como os maiores exportadores de celulares roubados e furtados. A dupla, que supostamente movimentou mais de R$ 10 milhões em cinco anos, foi presa na região central da capital paulista, perto da Cracolândia.
Os policiais apreenderam centenas de aparelhos no local. De acordo com o Secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a operação atingiu o topo da cadeia ilícita, prendendo criminosos que compravam celulares roubados para exportação para outros países.
Apesar de serem brasileiros, os dois presos eram parte de uma organização criminosa de senegaleses. A Secretaria da Segurança de São Paulo não esclareceu como o esquema de exportação funcionava e não divulgou o nome dos dois presos.
A investigação, que começou em maio do ano passado, visava combater os roubos e furtos de celulares e identificar os assaltantes que atuavam principalmente no centro de São Paulo. A polícia identificou um esquema criminoso, articulado por estrangeiros, que adquiriam aparelhos celulares ilícitos e os vendiam para diversos estados.
A ligação entre os investigados foi estabelecida por meio de depósitos bancários na conta dos envolvidos. A Rua Guaianases, na região da Cracolândia, conhecida como o “ninho de celulares roubados“, é um desafio para o estado devido à sua complexa rede de hotéis, apartamentos e lojas.
O apelido de “ninho de celulares” ganhou notoriedade após o médico Henrique Lopes Pinho postar uma localização com diversos alertas de aparelhos roubados ou furtados em São Paulo. Ele descobriu que a geolocalização tinha comentários de centenas de outras vítimas de roubos e furtos cujos celulares acabaram no mesmo imóvel na Rua Guaianases.
Operações têm sido realizadas na região desde 2017 para tentar desmantelar o comércio ilegal de celulares. No final de 2023, a polícia civil apreendeu mais de 853 celulares, além de duas máquinas que desmontam os aparelhos e facilitam o desbloqueio, durante uma operação contra um grupo suspeito de receptar celulares roubados. Os investigadores descobriram que o esquema era operado por africanos que enviavam os equipamentos para outros países.
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