Israel e EUA reforçam negociações para libertação de reféns em Gaza

Netanyahu e Biden discutem estratégia para negociações de reféns com o Hamas
Netanyahu envia delegação para novas rodadas de conversas com Hamas; Biden apoia esforço internacional de mediação.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA

Nesta quinta-feira 4 de julho, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu comunicou ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a decisão de enviar uma delegação para retomar as negociações sobre a libertação de reféns com o Hamas. Esta iniciativa marca um novo esforço diplomático para resolver o conflito em Gaza, conforme anunciaram os governos de ambos os países.

Durante uma chamada telefônica, Netanyahu reafirmou a Biden que a guerra em Gaza só será concluída quando todos os objetivos israelenses forem atingidos. O gabinete do premiê divulgou que a Mossad, a agência de inteligência israelense, provavelmente liderará a delegação, embora essa informação ainda não tenha sido confirmada oficialmente.

Netanyahu se reunirá com sua equipe de negociação ainda nesta quinta-feira para discutir os próximos passos antes de apresentar a situação ao seu gabinete de segurança. Segundo a Casa Branca, os líderes conversaram sobre a resposta recente do Hamas à proposta de maio de Biden, que envolve a libertação de 120 reféns e um cessar-fogo.

A decisão de Netanyahu de permitir que seus negociadores colaborem com mediadores dos EUA, Catar e Egito foi recebida com aprovação por Biden. No entanto, o local onde as negociações serão retomadas permanece incerto. Históricamente, o Egito e o Catar têm desempenhado papéis cruciais nas tentativas de mediação.

Na quarta-feira 3 de julho, Israel recebeu uma resposta do Hamas em relação à proposta de libertação de reféns e cessar-fogo. Fontes palestinas indicaram que o Hamas mostrou flexibilidade em certos pontos, o que pode facilitar um acordo, desde que Israel também aceite os termos. Contudo, representantes do Hamas não se manifestaram imediatamente sobre o assunto.

O Hamas exige que qualquer acordo inclua o fim da guerra e a retirada total de Israel de Gaza. Por outro lado, Israel está disposto a considerar apenas pausas temporárias nas hostilidades até que o Hamas seja eliminado.

O plano atual prevê a libertação gradual dos reféns israelenses, a retirada das forças israelenses de Gaza em fases, e a libertação de prisioneiros palestinos. Na terceira fase, o foco será a reconstrução de Gaza e a repatriação dos restos mortais dos reféns falecidos.

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