O estado investe R$ 1,2 milhão na atualização de 12 estações prioritárias de medição de chuva e nível de rios, com foco na prevenção de desastres futuros e melhoria da resiliência climática.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O Rio Grande do Sul anunciou nesta quarta-feira (4) a renovação do seu sistema de monitoramento climático, um passo significativo após o desastre ambiental que atingiu o estado em abril e maio de 2024.
As enchentes daquele período afetaram 2.342.460 pessoas e deixaram 581.643 desalojados, com cerca de 65,7 mil indivíduos obrigados a buscar abrigo. O desastre resultou em 163 mortes no estado.
O novo serviço de monitoramento será responsável pela inspeção e manutenção das estações pluviométricas (para medir a quantidade de chuva) e fluviométricas (para medir o nível dos rios). A atenção especial será dada a doze estações prioritárias para a modelagem do sistema de telemetria da Agência Nacional de Águas (ANA).
A empresa Água e Solo Estudos e Projetos foi contratada, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), para realizar serviços técnicos na rede de monitoramento hidrometeorológico, com um investimento de R$ 1,2 milhão por parte do governo estadual.
A rede de monitoramento da Sema conta com 100 estações pluviométricas e 60 plúvio-fluviométricas, e desempenha funções cruciais como alertar sobre eventos críticos, avaliar a disponibilidade e qualidade da água e regular os recursos hídricos.
Esta renovação faz parte dos Projetos Estruturantes do Plano Rio Grande, um programa estadual focado na reconstrução e resiliência climática, visando mitigar os impactos das enchentes futuras.
A empresa contratada deverá apresentar um plano de trabalho detalhado nos próximos dias e fornecer relatórios mensais sobre o progresso das atividades.
As doze estações prioritárias que receberão manutenção emergencial são: Cais Mauá C6, Arroio Caraá, Triunfo, Picada Café, Foz do Paranhana, Corsan Alvorada, Irmãos, Canal Gravataí, Passo do Candombe, Sinimbu Centro.
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