Alessandro Pereira de Oliveira, com um histórico criminal extenso, viralizou nas redes sociais ao fazer ofensas à população negra, gerando revolta na comunidade.
Alessandro Pereira de Oliveira, de 36 anos, está sendo procurado pela Polícia de Minas Gerais por dois motivos: sua fuga de um presídio em março deste ano e a publicação de um vídeo com conteúdo racista que viralizou no último fim de semana.
O vídeo, gravado em um bar onde Alessandro trabalhava em Belo Horizonte, mostra o homem fazendo declarações racistas, afirmando que “preto tem que entrar no chicote” e criticando a Lei Áurea e a Princesa Isabel. As falas geraram revolta e indignação, especialmente entre os familiares da namorada de Alessandro.
Alessandro, que possui um extenso histórico criminal com 66 registros policiais e quatro passagens pelo sistema prisional, já havia sido acusado de diversos crimes como ameaças, agressões, estelionato, difamação e violação de domicílio. Em um dos casos, em julho de 2017, ele foi acusado de aplicar golpes prometendo levar pessoas para os Estados Unidos, recebendo carros e uma casa como pagamento antes de desaparecer.
Após a divulgação do vídeo, Alessandro trabalhou por mais dois dias no bar, mas fugiu assim que a polícia começou a se movimentar. Atualmente, ele é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça e será preso independentemente do andamento da investigação sobre o crime de racismo.
A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial (Decrin) está à frente das investigações, buscando apurar a extensão dos crimes cometidos por Alessandro e garantir que ele enfrente as consequências de seus atos. O promotor de Justiça Allender Barreto Lima, coordenador de Combate ao Racismo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), instaurou um procedimento de investigação sobre o conteúdo racista veiculado por Alessandro.
A busca por Alessandro segue em andamento, com a polícia trabalhando para localizá-lo e garantir que ele responda por seus crimes. Se condenado por racismo, Alessandro pode pegar de um a três anos de prisão, além de outras penas como multa e medidas socioeducativas. A pena pode ser aumentada caso ele seja considerado reincidente, ou seja, se já tiver sido condenado por outros crimes. A fuga do presídio também pode resultar em aumento da pena, além de outras punições.
A investigação do caso segue em andamento, com a polícia trabalhando para garantir que Alessandro seja responsabilizado por seus atos.
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