“Sou aquele Caio com sede (de vitória) do mesmo jeito que eu tinha antes. Não estou satisfeito”, disse o brasileiro.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Caio Bonfim, um dos atletas destacados do Brasil, tornou-se proprietário de uma das medalhas mais significativas que o país já conquistou nas Olimpíadas, especificamente durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024.
Com um espírito determinado e uma ambição renovada, ele já projeta seu futuro e as possibilidades que se abrem com a próxima edição dos Jogos, marcada para Los Angeles em 2028. Em suas palavras, ele expressa a mesma paixão e desejo de conquistar vitórias que sempre o acompanharam. “Continuo aqui, com a mesma sede por triunfar, exatamente como sentia antes. A satisfação ainda não me encontrou“, declara.
Em uma entrevista, Bonfim refletiu sobre as mudanças que sua vida experimentou após a conquista histórica em Paris, onde se tornou o primeiro brasileiro a subir ao pódio na marcha atlética, garantindo a medalha de prata na competição de 20 km. Ele enfatiza sua determinação em se manter focado e em busca do retiro no pódio entre os três primeiros colocados em suas próximas competições.
“É difícil prever exatamente um resultado, mas meu compromisso com o trabalho permanece inalterado. Na preparação para os Jogos de Tóquio, por exemplo, dediquei-me intensamente e obtive um 13º lugar. Contudo, ao planejar minha participação em Paris, já visualizava também a oportunidade em Los Angeles. Era essencial para mim criar essa chance. Como atleta, eu estabeleci mentalmente esses dois vetores: o desejo de estar no pódio em Paris e, subsequentemente, em Los Angeles”, compartilha.
Ao alcançar o pódio em Paris, a emoção tomou conta de Caio, que não conseguiu esconder a alegria e o orgulho por ter quebrado barreiras históricas. Com 33 anos atualmente, ele considera essa conquista não apenas um ápice, mas também uma fonte de inspiração que o impulsiona a buscar mais desafios. Seu foco agora está na perspectiva de competir em Los Angeles em 2028.
“Depois de ter ficado em quarto lugar nos Jogos do Rio em 2016, percebi que meu talento poderia realmente me levar à condição de medalhista olímpico. Não quero encerrar minha carreira com a sensação de que alcancei muito, mas que desisti em um momento crucial. Mesmo já tendo conquistado a medalha, não desejo olhar para trás e pensar que poderia ter ganho em Los Angeles, mas não o fiz. Meu objetivo é que, ao final, eu possa afirmar que tentei; se não consegui, que seja porque as circunstâncias não permitiram”, finaliza Caio, demonstrando sua firmeza em seguir em frente com ousadia e determinação.
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