Domínio da família Assad chega ao fim após 50 anos; celebrações e incertezas tomam conta da Síria.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Na madrugada deste domingo, 8 de dezembro, a história da Síria mudou de rumo com a queda definitiva do regime liderado por Bashar al-Assad. Após semanas de combates intensos, grupos rebeldes tomaram o controle da capital, Damasco, marcando o fim de cinco décadas de governo da família Assad. A saída de Bashar al-Assad do poder representa um divisor de águas para o país, que enfrentava anos de guerra civil e crescente pressão internacional.
Uma fuga rápida e o vazio de poder
Fontes locais relataram que o presidente Assad deixou o país às pressas, utilizando o Aeroporto Internacional de Damasco para fugir a um destino ainda não confirmado.
Analistas especulam que Moscou, aliada histórica do regime, seja o provável refúgio do líder deposto. Apesar do sigilo, a retirada de Assad simboliza o colapso de um governo que enfrentava forte oposição interna e externa.
Declaração dos rebeldes
Em um comunicado transmitido pela antiga emissora estatal, agora sob controle rebelde, os novos líderes anunciaram a queda do regime e o início de uma “nova era” para a Síria. No discurso, os rebeldes prometeram libertar prisioneiros políticos e convocaram a população a colaborar na preservação de instituições públicas.
Nas ruas de Damasco, moradores comemoraram a notícia com gritos de “liberdade” e bandeiras erguidas. Fogos de artifício iluminaram o céu, simbolizando a esperança de um futuro diferente para o país. Contudo, o clima de celebração é acompanhado por incertezas. Especialistas alertam para o risco de disputas entre diferentes facções rebeldes e a possibilidade de interferência externa na transição política.
O futuro da Síria
Com a queda do regime, a atenção se volta agora para o futuro político da Síria. A comunidade internacional observa de perto os desdobramentos, enquanto os rebeldes prometem organizar uma transição democrática. O fim do governo Assad encerra um capítulo turbulento da história síria, mas a construção de um novo caminho ainda depende da unidade nacional e do apoio internacional.
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