Bolsonaro designa Michelle como representante na posse de Trump após decisão controversa de Moraes

Foto: reprodução
Com passaporte retido por decisão judicial, Bolsonaro envia Michelle como representante na cerimônia de posse de Donald Trump.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Impedido de viajar para os Estados Unidos devido à retenção de seu passaporte por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) designou sua esposa, Michelle Bolsonaro, para representá-lo na posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira, 20 de janeiro.

“Essa questão do passaporte ainda está em jogo. Tenho equipe de advogados que pediram para não entrar particularidades [do caso], porque cabe recurso ainda”, afirmou Bolsonaro.

Mesmo com as adversidades, ele destacou a importância de marcar presença no evento, ainda que de forma representativa. “A boa notícia é que no sábado de manhã no Aeroporto de Brasília tem voo, e minha esposa irá para lá. Está convidada. Ela vai fazer sua parte”, acrescentou.

A decisão de Moraes de reter o passaporte de Bolsonaro, argumentando risco de fuga e evasão, gerou polêmica e críticas. Para muitos, incluindo apoiadores do ex-presidente, a medida é vista como excessiva e desnecessária, considerando o contexto da viagem.

Bolsonaro, que sempre se mostrou disposto a cooperar com as investigações, reiterou que a presença na posse de Trump é de interesse diplomático e não pessoal.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também manifestou oposição à liberação do passaporte, alegando que a viagem atenderia apenas interesses privados de Bolsonaro. No entanto, a justificativa de que não haveria “interesse público” na concessão do benefício foi recebida com ceticismo por parte dos apoiadores do ex-presidente, que veem a decisão como um obstáculo político.

Enquanto a situação ainda aguarda desdobramentos, Michelle Bolsonaro se prepara para representar o Brasil no evento, reforçando a continuidade dos laços entre os líderes conservadores. A postura de Bolsonaro e sua equipe jurídica indica que a batalha judicial continuará, buscando reverter uma decisão que consideram injusta e prejudicial.

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