Governo Lula permite fuga de 2 mil presos após saidinha de Natal

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Parlamentares denunciam política permissiva do governo que facilita a fuga de detentos e agrava a crise no sistema prisional.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

A recente fuga de mais de 2 mil detentos que não retornaram às prisões após a saída temporária de Natal acendeu um alerta vermelho no Brasil. O caos no sistema prisional, atribuído ao governo Lula, está sendo fortemente criticado por parlamentares que apontam a leniência das políticas de segurança pública como o principal fator para a crescente instabilidade e insegurança no país.

O cenário alarmante

A Lei das Saídas Temporárias, que permite a liberação de presos em datas específicas, foi concebida com critérios rígidos, mas sua aplicação tem sido alvo de críticas severas. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as normas não retroagem para crimes cometidos antes de sua aprovação, o que resultou na liberação de 48 mil detentos entre o final de 2024 e o início de 2025.

Destes, 2 mil não retornaram, criando uma situação de grande preocupação para a segurança pública.

Parlamentares se manifestam

Os parlamentares, especialmente os ligados à Comissão de Segurança Pública, não pouparam críticas ao governo. O deputado Sanderson (PL-RS) afirmou categoricamente: “A segurança pública está sendo negligenciada pelo governo Lula. A evasão em massa de detentos após a ‘saidinha’ de Natal é um indicativo claro de que as políticas atuais não estão funcionando e precisam ser revistas imediatamente”.

Rodrigo Valadares (União-SE) reforçou a crítica à política de segurança pública do governo:

“A política de segurança pública do governo atual é ineficaz e permissiva. A fuga de mais de 2 mil detentos após o benefício da ‘saidinha’ evidencia a falta de controle e a necessidade urgente de revisão dessas medidas”.

Silvia Waiãpi (PL-AP) também expressou sua indignação com a situação. “A ausência de mais de 2 mil detentos após a ‘saidinha’ de Natal é um reflexo direto da conivência do governo atual com a criminalidade. Essa postura coloca em risco a segurança da população e demonstra a falta de compromisso com a justiça”.

O impacto das decisões judiciais

O debate também se estendeu às decisões do sistema judiciário. O deputado Coronel Telhada (PP-SP) criticou a desconexão entre o Judiciário e o clamor popular por segurança. “A aprovação da saída temporária pela Justiça desrespeita as decisões do Congresso e escancara a desconexão entre o sistema judicial e o clamor da sociedade. Enquanto famílias de vítimas pedem segurança e punição justa, o sistema continua a beneficiar presos, inclusive aqueles condenados por crimes graves”, afirmou Telhada.

Ele ainda destacou: “É inaceitável que leis aprovadas pelo Legislativo sejam distorcidas por uma Justiça que parece mais empenhada em proteger criminosos do que em garantir segurança e equidade”.

Clamor por mudanças urgentes

O deputado estadual Capitão Telhada (PP), ecoando as preocupações de outros parlamentares, apontou as consequências graves da saidinha. “A sociedade paga o preço da insegurança enquanto o sistema privilegia quem não demonstra arrependimento. Essa prática desrespeita as famílias que ainda buscam por justiça e reforça a sensação de impunidade, tornando urgente uma revisão dessa política”.

Responsabilidade do governo

O não retorno de mais de 2 mil presos após a saidinha de Natal não é apenas um problema de segurança pública, mas também um reflexo direto das falhas de um governo que, segundo críticos, não está à altura do desafio de proteger seus cidadãos. As críticas ao presidente Lula e sua administração reforçam a necessidade de mudanças imediatas para restaurar a ordem e garantir a segurança da população brasileira.

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