Trump defende união entre EUA e Canadá após renúncia de Trudeau

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Renúncia de Trudeau reforça proposta de Trump para união entre os países.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender uma possível união entre Estados Unidos e Canadá, destacando os benefícios que, segundo ele, essa integração traria aos canadenses. A declaração veio logo após o anúncio da renúncia do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Em sua conta no X, Trump enfatizou como os canadenses poderiam se beneficiar economicamente e em termos de segurança com essa fusão:

“Muitas pessoas no Canadá amam ser o 51° estado. Os Estados Unidos não podem mais sofrer com os enormes déficits comerciais e os subsídios de que o Canadá necessita para manter-se à tona. Justin Trudeau sabia disso e renunciou. Se o Canadá se unisse aos EUA, não haveria tarifas, os impostos cairiam e eles seriam TOTALMENTE SEGUROS da ameaça dos russos e dos navios chineses que os cercam constantemente. Juntos, que grande nação seríamos”, declarou.

Esta não é a primeira vez que Trump sugere a anexação do Canadá. Em dezembro de 2024, ele já havia mencionado a ideia, destacando os supostos benefícios fiscais e de segurança para os canadenses.

“Ninguém pode responder por que subsidiamos o Canadá em mais de 100.000.000 dólares por ano? Não faz sentido! Muitos canadenses querem que o Canadá se torne o 51º estado. Eles economizariam muito em impostos e proteção militar. Acho que é uma ótima ideia. 51º estado!!!”, escreveu.

Renúncia de Trudeau e crise no Canadá

A saída de Trudeau, anunciada nesta segunda-feira, era amplamente aguardada, dado o cenário de crise política e econômica no país. A renúncia também impacta o Partido Liberal, que agora enfrenta desafios para manter sua estabilidade e relevância.

“É hora de reiniciar. É hora de a temperatura baixar, para as pessoas terem um novo começo no Parlamento, para serem capazes de navegar por esses tempos complexos, tanto internamente quanto internacionalmente”, afirmou Trudeau em sua despedida.

A decisão ocorre em meio a uma crise doméstica e internacional, exacerbada pela renúncia de Chrystia Freeland, vice-primeira-ministra e ministra das Finanças, em dezembro de 2024. A situação econômica deteriorada e as tensões comerciais com os EUA aumentaram a pressão sobre Trudeau, levando à sua saída.

Trump, por outro lado, enxerga essa mudança como uma oportunidade para fortalecer a relação entre os dois países, propondo uma união que, em sua visão, traria estabilidade e prosperidade para ambos.

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