
Nova estrutura conta com consultores internacionais e promete melhorar a qualidade da arbitragem no Brasil nos próximos dois anos.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou na tarde da última terça-feira (13) a nova estrutura que ficará responsável pela arbitragem do futebol no Brasil. Com a saída de Wilson Luiz Seneme, que foi demitido do cargo de presidente da Comissão de Arbitragem, a entidade formulou um colegiado composto por sete membros: Luiz Flávio de Oliveira, Marcelo Van Gasse, Fabrício Vilarinho, Luis Carlos Câmara Bezerra, Eveliny Almeida, Emerson Filipino Coelho e Rodrigo Martins Cintra, que será o coordenador do grupo.
Além dessa comissão, a CBF contará com um comitê consultivo internacional, formado por nomes renomados como o argentino Néstor Pitana, árbitro da final da Copa do Mundo de 2018, o italiano Nicola Rizzoli, responsável pela arbitragem da decisão da Copa de 2014, e o brasileiro Sandro Meira Ricci. Esses consultores farão avaliações semanais sobre o quadro nacional de árbitros.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, destacou a importância da mudança, afirmando que a nova estrutura visa a criação de um comitê que funcione de maneira coletiva, com profissionais experientes e disciplinados, para aprimorar o funcionamento da arbitragem no futebol brasileiro.
“A CBF não se limita a ser um simples condutor, mas busca reunir pessoas com total conhecimento para trabalhar de forma conjunta na busca da melhor solução para o futebol”, disse Ednaldo durante a transmissão ao vivo.
A nova comissão também dará início à criação de um ranking de árbitros e à implantação da Escola Nacional de Arbitragem, com o objetivo de padronizar e qualificar ainda mais os profissionais da área.
Ednaldo Rodrigues revelou que os esforços para a profissionalização da arbitragem brasileira são uma prioridade para a CBF nos próximos dois anos. O presidente ainda enfatizou que a confederação pretende apresentar um projeto bem estruturado ao Congresso Nacional para regulamentar, finalmente, a profissionalização da arbitragem, um processo que já está previsto por lei, mas que ainda não foi efetivamente implementado.
Com a reformulação, a CBF busca não apenas melhorar a qualidade da arbitragem, mas também dar um passo importante em direção à evolução e modernização do futebol brasileiro.
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