Medidas do presidente garantem mais segurança e eficiência na fiscalização, protegendo os EUA da crise migratória.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governo dos Estados Unidos registrou uma queda de 85% nas travessias ilegais pela fronteira com o México nos primeiros 11 dias da administração de Donald Trump. Os dados, divulgados nesta terça-feira (18) pelo Escritório de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP), comprovam a eficácia das novas políticas migratórias, que priorizam a segurança nacional e o combate à imigração clandestina.
Desde sua posse em 20 de janeiro, Trump tem dado atenção especial à crise na fronteira sul, adotando medidas que endurecem o controle e põem fim a políticas permissivas que incentivavam a entrada ilegal no país.
O CBP afirmou que, durante janeiro, houve “uma diminuição significativa nas tentativas de entrar ilegalmente nos EUA após a implementação de novas medidas executivas” determinadas pelo presidente.
Nos últimos anos, a falta de fiscalização rigorosa transformou a fronteira em um ponto de crise humanitária e de segurança, sobrecarregando recursos públicos e colocando cidadãos americanos em risco. No entanto, entre 21 e 31 de janeiro, as apreensões da Patrulha de Fronteira na divisa sudoeste caíram expressivamente. “A redução nas tentativas de travessias ilegais, junto com um aumento nas repatriações, permitiu que os agentes se concentrassem na vigilância e na fiscalização”, declarou Pete Flores, comissário interino do CBP.
Fim da política de “pegar e soltar” e reforço na deportação
O sucesso das medidas está diretamente ligado ao fim da prática conhecida como “pegar e soltar”, que permitia que imigrantes ilegais entrassem e permanecessem nos Estados Unidos enquanto aguardavam processos demorados. Agora, com as novas diretrizes, os estrangeiros são detidos e rapidamente removidos do país.
O CBP também informou que o número de pessoas consideradas inadmissíveis nos pontos de entrada caiu impressionantes 93% nos primeiros 11 dias da gestão Trump, em comparação ao mesmo período anterior.
Em dezembro de 2024, pouco antes da posse do republicano, as travessias ilegais aumentaram, com mais de 47 mil tentativas de entrada. Esse crescimento indicava uma corrida de imigrantes ilegais tentando aproveitar as políticas frouxas da administração anterior antes da chegada de Trump ao poder.
Fim de aplicativos e permissões que incentivavam a imigração ilegal
Dentre as ações mais decisivas do governo, está a suspensão do aplicativo CBP One, uma ferramenta que facilitava a entrada de imigrantes, permitindo que agendassem solicitações de asilo antes mesmo de pisarem em solo americano. A administração Trump considerou essa prática uma brecha perigosa que favorecia abusos do sistema e dificultava o controle da imigração.
Além disso, o governo encerrou programas de permissão humanitária para cidadãos cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos, determinando que cada caso será analisado individualmente.
A decisão visa acabar com privilégios concedidos indiscriminadamente e garantir que apenas imigrantes que realmente atendam aos critérios de asilo sejam aceitos.
Imigração legal continua aberta para quem segue as regras
As políticas de Trump não são contra a imigração, mas sim contra a entrada ilegal e descontrolada que sobrecarrega o sistema americano. Os Estados Unidos continuam sendo um país acolhedor para aqueles que respeitam as leis e entram de maneira regular, contribuindo para a economia e a sociedade.
Com a implementação dessas novas diretrizes, o governo Trump reforça seu compromisso com a ordem, a segurança e o respeito às leis americanas, garantindo que a imigração ocorra de maneira justa e dentro das normas estabelecidas.
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