
Casa Branca aponta cenário favorável para um cessar-fogo após nova rodada de negociações.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
A perspectiva de um cessar-fogo na Ucrânia ganhou força após recentes diálogos entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia. O governo norte-americano expressou otimismo sobre o avanço das negociações e destacou que a paz nunca esteve tão próxima.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, 14, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, enfatizou a relevância das últimas movimentações diplomáticas.
“Ontem foi um dia produtivo para os Estados Unidos da América e para o mundo, em termos de paz”, declarou. “Nunca estivemos tão perto da paz.”
A declaração ocorreu após Vladimir Putin enviar um comunicado oficial a Donald Trump, manifestando interesse em uma possível trégua no conflito com a Ucrânia. A mensagem foi entregue por Steve Witkoff, representante especial dos EUA, durante uma visita à região.
Rússia demonstra cautela, mas não descarta acordo
O governo russo reconheceu os avanços nas tratativas, mas adotou um tom reservado ao comentar a possibilidade de um desfecho positivo. Em sua mensagem a Trump, Putin mencionou que Moscou encara a situação com “otimismo cauteloso”.
Já o presidente dos Estados Unidos usou sua rede social, Truth, para comentar o encontro virtual com o líder russo, classificando a conversa como “muito boa e produtiva”.
Desde sua posse, Trump tem reforçado a importância de buscar uma solução para o conflito, argumentando que a guerra já causou perdas devastadoras para ambos os lados.
Ucrânia apoia cessar-fogo, mas impõe condições
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também se pronunciou sobre o tema. Em uma publicação no X, ele confirmou que aceita um “cessar-fogo incondicional de 30 dias”, mas ressaltou que qualquer passo rumo à paz precisa estar atrelado a garantias concretas.
“O mundo inteiro quer a paz,” afirmou Zelensky.
“Contudo, a Rússia não está disposta a acabar com a guerra. Em vez disso, busca condições para prolongá-la. Devemos tomar medidas em direção à paz e exercer pressão sobre a única razão pela qual a guerra ainda está em andamento.”
Entre as exigências ucranianas, a libertação dos reféns sob custódia russa se destaca como um fator decisivo para que as conversas evoluam. Kiev, capital da Ucrânia, insiste que essa medida deve ser a base para qualquer acordo duradouro.
Com as negociações em andamento, a comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos, esperando que os diálogos recentes representem um passo concreto para o fim do conflito.
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