
Remanejamento de R$ 40 bilhões retira dinheiro de programas, como o de exportações, para fortalecer movimento invasor de terras.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso Nacional uma proposta de alteração no Orçamento de 2025 que destina R$ 750 milhões ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), ao mesmo tempo em que reduz verbas de diversos setores. O montante será dividido entre R$ 400 milhões para aquisição de alimentos da agricultura familiar e R$ 350 milhões para o Fundo de Terras e da Reforma Agrária. Instrumentos historicamente utilizados para fortalecer o MST e sua agenda de invasões.
A decisão ocorre dias após Lula visitar um acampamento do MST em Minas Gerais, onde foi criticado por integrantes do movimento.
Em resposta, reafirmou sua aliança com o grupo: “Sei quem são os aliados históricos e os de ocasião.”
Setores afetados pelos cortes
Para acomodar os repasses ao MST e a outros aliados políticos, o governo cortará R$ 7,7 bilhões do Bolsa Família. Além disso, o programa habitacional Minha Casa Minha Vida terá uma redução de R$ 80,5 milhões.
Empresários e exportadores, que movimentam a economia e geram empregos, também serão prejudicados. O Proex, principal mecanismo de apoio às exportações, perderá R$ 850 milhões, prejudicando a competitividade brasileira no mercado internacional. O Fundo Nacional da Cultura sofrerá um corte de R$ 596 milhões.
Enquanto alguns setores perdem recursos, aliados do governo no Congresso serão beneficiados.
Bilhões serão realocados para atender interesses de grupos políticos, garantindo mais influência e favorecimentos. Obras e projetos de aliados terão um reforço financeiro expressivo, garantindo que a máquina pública continue servindo a interesses particulares.
A proposta foi enviada à Comissão Mista de Orçamento (CMO) e deve ser votada nos próximos dias pelo Congresso Nacional.
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