Ministros ignoram arbitrariedade e avançam com denúncia baseada em narrativa
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para os dias 25 e 26 de março o julgamento que decidirá se o ex-presidente Jair Bolsonaro se tornará réu em um processo conduzido sob evidente viés político. A 1ª Turma do STF, liderada por Cristiano Zanin e composta também por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux e Flávio Dino, analisará a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que insiste em acusar Bolsonaro e seus aliados de tentativa de golpe de Estado.
O processo, repleto de inconsistências e baseado em delações contestáveis, faz parte de um movimento já esperado de perseguição ao ex-presidente e a figuras importantes de sua gestão. Além de Bolsonaro, estão entre os alvos o ex-diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, o ex-ministro do GSI, Augusto Heleno, e outros nomes ligados ao governo.
A denúncia, construída sob uma lógica claramente tendenciosa, ignora argumentos apresentados pelas defesas e reforça a postura do STF de avançar contra Bolsonaro a qualquer custo. A PGR rejeitou questionamentos sobre a parcialidade de Alexandre de Moraes, manteve a tramitação no próprio Supremo e tratou com desdém os pedidos de acesso a provas.
A delação do tenente-coronel Mauro Cid, elemento chave usado na acusação, é sustentada pela PGR como “voluntária”, mesmo diante de indícios de forte pressão exercida pela Polícia Federal para que ele incriminasse Bolsonaro.
A narrativa construída pelo STF e pela PGR já tem um desfecho pré-determinado: criminalizar Bolsonaro e seus aliados. A corte, que deveria ser guardiã da Constituição, tornou-se um instrumento de perseguição política, ignorando o devido processo legal e atropelando direitos fundamentais.
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