O conflito foi deflagrado em 7 de outubro, após atentados do Hamas que deixaram 1,2 mil vítimas em Israel.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos Estados Unidos, Charles Brown, comentou que o risco de uma escalada da guerra no Oriente Médio a curto prazo foi “reduzido” após o recente confronto entre Israel e o Hezbollah, grupo xiita libanês, no último fim de semana.
As hostilidades na região foram intensificadas no domingo (25), em um contexto de crescente preocupação com a propagação do conflito na Faixa de Gaza, onde mais de 40 mil vidas foram perdidas desde 7 de outubro do ano passado.
De acordo com Brown, “o risco imediato de um conflito mais amplo no Oriente Médio diminuiu um pouco, uma vez que Israel e Hezbollah trocaram ataques no domingo sem que isso levasse a novas escaladas”.
Porém, ele advertiu que “o Irã ainda representa uma ameaça significativa, pois está analisando a possibilidade de um ataque a Israel”. Teerã já havia prometido retaliar pela morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, que foi morto em uma operação de inteligência israelense em sua capital em 31 de julho.
Além disso, o Hezbollah também havia prometido responder a Israel após a morte de seu comandante, Fuad Shukr, em bombardeios realizados no Líbano no mesmo período.
“Havia duas ocorrências que esperávamos que se desenrolassem. A primeira já se concretizou, agora resta ver como evoluirá a segunda”, destacou Brown, referindo-se ao potencial ataque por parte do Irã.
Enquanto isso, a violência persiste na Faixa de Gaza, onde a Defesa Civil reportou, nesta terça-feira (27), a morte de nove pessoas devido a bombardeios israelenses no norte do território, incluindo crianças.
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