Nos EUA, “Cápsula do Tempo” de um século é revelada em museu da Primeira Guerra Mundial

Itens foram enterrados em 1924 no Memorial da Liberdade, que homenageia os combatentes do conflito militar.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

Uma cápsula do tempo que ficou selada por um século foi desenterrada na semana passada no Museu da Primeira Guerra Mundial, localizado em Kansas City, Estados Unidos. Este artefato foi enterrado em 1924 no Memorial da Liberdade, um monumento que presta homenagem aos soldados que participaram da Grande Guerra.

Para a cerimônia de revelação, a equipe do museu passou por um empenho considerável, iniciando com a necessidade de localizar a cápsula, que não estava exatamente onde havia sido inicialmente prevista. Após essa busca, a equipe enfrentou o desafio de lidar com o conteúdo inflamável, especificamente o filme de nitrato encontrado dentro da cápsula.

Preocupados com o risco de combustão ao expor o material ao oxigênio, os profissionais contaram com a assistência de especialistas em desarmamento e combate a incêndios para garantir uma abertura segura.

Surpreendentemente, ao abrir a cápsula, todos os itens contidos nela se mostraram intactos, apesar das preocupações iniciais. Dentre os objetos recuperados, estavam jornais da época, uma cópia da Constituição dos Estados Unidos, uma edição da Bíblia, um tubo com sementes e outro contendo cartas. Uma das cartas era assinada pelo presidente Calvin Coolidge, enquanto também foi encontrada uma chapa de impressão do renomado jornal Kansas City Star, datada de 1º de novembro de 1921.

Outro aspecto notável da descoberta foram as assinaturas visíveis dentro da cápsula de cobre. Embora os funcionários do museu não tenham conseguido identificar os autores, eles acreditam que as inscrições possam ser de trabalhadores que estavam envolvidos na construção do memorial e na criação da própria cápsula do tempo.

Christopher Warren, curador do museu, comentou sobre a importância dessa descoberta, destacando que a elaboração da cápsula não foi uma tarefa exclusiva do comitê organizador, mas sim um esforço coletivo da comunidade, incluindo aqueles que participaram ativamente da sua construção e selamento.

A abertura da cápsula do tempo se torna, portanto, não só um evento de preservação histórica, mas também uma celebração do envolvimento comunitário e da memória coletiva que perdurou ao longo do século.

 

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