
Opositor ao regime chavista afirma estar preparado para enfrentar desafios e liderar a transição democrática.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Para Edmundo González Urrutia, o retorno à Venezuela é questão de tempo. Após meses vivendo na Espanha sob asilo político, ele confirmou que estará em Caracas no dia 10 de janeiro para assumir a presidência, cargo que, segundo a oposição, lhe foi conferido pela maioria dos venezuelanos nas urnas.
Em entrevista recente, González declarou que sua vitória foi clara e que mais de 7 milhões de cidadãos o escolheram para liderar o país. “A determinação é estar na Venezuela para tomar posse, para o qual fui eleito por mais de 7 milhões de venezuelanos e, se tivesse sido permitido votar no exterior, esse número teria sido ainda maior”, afirmou.
Desafiando um mandado de prisão expedido pelo regime de Nicolás Maduro, ele garantiu que não governará à distância e que está pronto para enfrentar qualquer obstáculo. “Isso é claro: estarei na Venezuela”, reiterou o político, que acredita na possibilidade de uma transição pacífica com o apoio de potências estrangeiras.
Além de apontar irregularidades no processo eleitoral, González destacou que busca restabelecer relações com os Estados Unidos, mencionando contatos indiretos com Donald Trump. “Tentarei manter o melhor relacionamento com o governo americano”, comentou.
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