Calor extremo e mudanças climáticas: a ameaça à saúde humana no Brasil

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Estudo aponta que, em 50 anos, algumas regiões do Brasil poderão se tornar inabitáveis devido ao aumento do calor extremo e seus impactos na saúde humana.

Por Paloma de Sá |GNEWSUSA

Um estudo recente da NASA, alerta para a crescente ameaça de calor extremo no Brasil, que pode afetar a saúde humana de maneira devastadora nas próximas décadas. De acordo com o estudo, o aumento das temperaturas globais e eventos climáticos extremos podem tornar algumas áreas do Brasil perigosas para a vida humana.

O impacto do calor extremo na saúde humana

O estudo revela que a combinação de calor intenso com alta umidade pode causar sérios danos à saúde humana. Este fenômeno, conhecido como estresse térmico, ocorre quando a temperatura é tão elevada que o corpo humano não consegue regular sua temperatura interna, podendo levar à morte. Especialistas destacam que, em condições extremas, uma pessoa idosa ou uma criança pode morrer em menos de 30 minutos, enquanto um adulto pode resistir por até duas horas.

A previsão é alarmante, em algumas regiões do Brasil, o aumento do calor extremo pode tornar a vida humana insustentável. Se as emissões de gases de efeito estufa não forem drasticamente reduzidas, essa ameaça aumentará, afetando mais áreas do país. Ele explica ainda que, até 2100, as temperaturas podem aumentar de 8 a 10 graus Celsius, tornando vastas áreas do planeta, inclusive o Brasil, inabitáveis.

Aumento de casos de morte por calor extremo

Em um estudo complementar da Universidade do Havaí, foi constatado que 30% da população mundial já está exposta a condições de calor extremo durante pelo menos 20 dias ao ano. Se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas, essa porcentagem pode chegar a 48% com um cenário de redução drástica, ou até 74% se as emissões aumentarem.

O calor extremo é particularmente letal para os grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, o calor foi a principal causa de morte relacionada ao clima entre 1991 e 2020, com uma média de 143 mortes anuais atribuídas a essa condição.

Mudanças locais e soluções globais

Embora os estudos mostrem que as áreas mais afetadas no Brasil serão, principalmente, as regiões costeiras e áreas urbanizadas com alta concentração de concreto, o fenômeno do calor extremo pode afetar outras partes do país se o aquecimento global continuar.

Os especialistas alertam que a redução das emissões de gases de efeito estufa é fundamental para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e evitar cenários mais extremos. O futuro das condições de vida no Brasil e no mundo depende de ações rápidas e eficazes no combate ao aquecimento global.

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