Juiz bloqueia decisão de Trump de proibir pedidos de asilo de imigrantes que cruzarem a fronteira do México ilegalmente

A small fence separates densely populated Tijuana, Mexico, right, from the United States in the Border Patrol’s San Diego Sector. Construction is underway to extend a secondary fence over the top of this hill and eventually to the Pacific Ocean.

O juiz distrital Randolph Moss acusa Trump de exceder seus poderes com o decreto que impede o pedido de asilo pelos imigrantes que cruzarem a fronteira de forma ilegal.

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

A medida do presidente Donald Trump de proibir solicitações de asilo feitas por imigrantes que cruzarem a fronteira do México ilegalmente foi bloqueada por um juiz federal nesta quarta-feira (2). O magistrado deu 14 dias para o governo recorrer da deliberação.

Na decisão, o juiz distrital Randolph Moss acusa Trump de exceder seus poderes com o decreto que impede os pedidos de asilo, considerando que a norma viola a Lei de Imigração e Nacionalidade (INA).

O juiz reconhece que “o Poder Executivo enfrenta enormes desafios para prevenir e dissuadir a entrada ilegal nos Estados Unidos e para resolver o elevado acúmulo de pedidos de asilo”, entretanto, salienta que é a Lei de Imigração que “estabelece a única e exclusiva maneira de expulsar as pessoas que já estão no país”.

Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, criticou a decisão. “Um juiz marxista declarou que todos os possíveis futuros imigrantes ilegais em território estrangeiro [por exemplo, uma grande parte do planeta Terra] fazem parte de uma ‘classe’ global protegida com direito de entrada nos Estados Unidos”, escreveu na rede social X.

Promessa de campanha

Durante a campanha presidencial de 2024, Trump prometeu expulsar dos Estados Unidos milhões de imigrantes em situação irregular. Ele vem adotando diversas medidas para acelerar as deportações e reduzir as travessias ilegais na fronteira com o México.

As medidas têm enfrentado barreiras na Justiça. Muitos tribunais estão bloqueando algumas dessas ações do governo federal, argumentando que elas violam direitos dos imigrantes ao devido processo legal.

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