Identificada, autora de ataque contra crianças tinha 23 anos e era ex-aluna da escola católica em Minneapolis

O ataque, classificado como terrorismo doméstico, chocou os Estados Unidos e revelou um perfil perturbador marcado por ódio, armas e mensagens sombrias
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

O horror ganhou um nome e um rosto inesperado. Robin Westman, 23 anos, que se identificava como uma mulher transgênero, poderia passar despercebida por qualquer pessoa. Mas por trás da aparência comum escondia-se uma jovem atormentada, obcecada por armas e tomada pelo ódio. Na quarta-feira (27), ela entrou armada em uma igreja católica em Minneapolis, onde crianças celebravam a missa de início do ano letivo, e transformou o sagrado em tragédia.

Foram minutos de pânico. Gritos, tiros e correria tomaram o espaço de oração. Duas crianças — de apenas 8 e 10 anos — foram mortas nos bancos da igreja. Outras 14 pessoas ficaram feridas, a maioria crianças, duas em estado crítico. “Eles deveriam estar brincando, aprendendo, vivendo a infância. Mas tiveram suas vidas interrompidas pela violência”, lamentou, emocionado, o prefeito Jacob Frey.

Identificada pela polícia como a autora do massacre, Robin Westman — que nasceu com o nome de Robert — carregava três armas de fogo e morreu no local. O FBI classificou o ataque como “terrorismo doméstico e crime de ódio contra católicos”.

A investigação revelou ainda mais sombras sobre a jovem. Em seu quarto, cadernos e desenhos macabros, mensagens de ódio, símbolos satânicos e vídeos perturbadores mostravam a preparação para o massacre. “Mal posso esperar para matar”, dizia em uma das gravações. Em outra, exibia armas marcadas com frases agressivas contra Deus, Israel e minorias.

No manifesto que deixou escrito, Robin pediu desculpas à família, mas admitiu ter sido “corrompida pelo mundo” e confessou: “Aprendi a odiar a vida”. Palavras que hoje ecoam como um prenúncio da tragédia que devastou famílias em Minneapolis.

Enquanto o FBI busca compreender as motivações de Robin, a cidade tenta se recompor. Médicos descrevem o cenário como “dor e desespero que ninguém deveria presenciar”. O Papa Leão XIV enviou condolências às famílias, e o presidente Donald Trump declarou que a Casa Branca seguirá acompanhando o caso.

 

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