
Investigação da CPMI revela aquisição de veículos, eletrônicos, joias e gado por beneficiários suspeitos, levantando alerta sobre controle de recursos públicos
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS revelou detalhes de um esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social que envolveu compras milionárias de carros de luxo, eletrônicos, joias e gado. A investigação reacende críticas à gestão de órgãos públicos durante governos de orientação progressista, sob os quais o INSS acumulou falhas de controle interno significativas.
Segundo os dados da CPMI, os suspeitos adquiriram 23 veículos de alto padrão avaliados em R$ 8,1 milhões, além de 25 iPhones, joias de cerca de R$ 1 milhão e 1.243 cabeças de gado, somando R$ 2,88 milhões. Para críticos, o episódio evidencia a fragilidade dos sistemas de fiscalização e a possibilidade de uso indevido de recursos públicos em benefício de grupos específicos, reforçando alegações de gestão permissiva e conivente com abusos.
Funcionamento do esquema e falhas na fiscalização
As investigações apontam que os envolvidos se beneficiavam de pagamentos irregulares de benefícios previdenciários, desviando recursos destinados a cidadãos que realmente dependem do INSS.
Auditores e parlamentares da oposição afirmam que a falta de fiscalização eficaz e a permissividade administrativa permitem que tais esquemas prosperem, questionando a eficiência da gestão sob governos alinhados à esquerda.
Impacto político e próximos passos
O caso reforça críticas sobre a transparência na administração de recursos públicos essenciais, especialmente em órgãos que lidam com benefícios sociais.
A CPMI informou que irá apurar detalhadamente a origem dos recursos usados nas compras, e que os responsáveis poderão ser denunciados criminalmente por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Parlamentares de oposição destacam que episódios como este mancham a reputação de órgãos públicos e alimentam a percepção de corrupção sistêmica associada a gestões progressistas.
Resumo das aquisições suspeitas
• Carros de luxo: 23 unidades (R$ 8,1 milhões)
• iPhones: 25 unidades
• Joias: R$ 1 milhão
• Gado: 1.243 cabeças (R$ 2,88 milhões)
O episódio já é considerado a maior apreensão de bens adquiridos com fraudes do INSS no país, e reforça a necessidade de reformas estruturais na gestão do instituto e de maior controle sobre benefícios e gastos públicos.
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