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Justiça argentina investiga suposto esquema de contratação irregular de seguros envolvendo entidades estatais.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
A Justiça da argentina determinou na última terça-feira (9/4), o bloqueio de bens e a quebra do sigilo bancário do ex-presidente Alberto Fernández, em meio a acusações de desvio de verba por meio da contratação irregular de seguros para entidades estatais.
Além de Fernández, também foram alvos da ação seu amigo e corretor de seguros Héctor Martínez Sosa e Alberto Pagliano, ex-diretor da Nación Seguros. A investigação aponta para suspeitas de que Fernández tenha tido um papel preponderante na intermediação de seguros entre as entidades estatais e a empresa seguradora Nación Seguros S.A.
Existe suspeita de que este vínculo possa ter determinado seu papel preponderante na intermediação de seguros entre as entidades estatais e Nación Seguros S.A [a empresa seguradora]”, diz a decisão judicial.
O suposto esquema teve início em 2021, durante o governo peronista, quando foi estabelecido que todo o setor público deveria contratar apólices de seguros através da Nación Seguros S.A, que poderia realizar subcontratações.
Em resposta às acusações, Alberto Fernández negou veementemente qualquer envolvimento em atividades criminosas. Em uma entrevista à rádio La Red no mês passado, Fernández afirmou: “Faço da honestidade um culto. Sou um homem público. Não roubei nada, não participei de nenhum negócio nem autorizei nenhum negócio.”
A investigação teve início após Osvaldo Giordano, ex-chefe da Administração Nacional de Seguridade Social (Anses), solicitar uma investigação sobre um contrato da Nación Seguros para garantir empréstimos de aposentados, levantando suspeitas sobre possíveis irregularidades.
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