Operação de combate segue com focos ativos e qualidade do ar em monitoramento; PF investiga causas do incêndio.
Por Ana Raquel |Gnewsusa
O Parque Nacional de Brasília enfrenta um grave incêndio que teve início no último domingo 15 de setembro. Em resposta à emergência, o Distrito Federal convocou 250 bombeiros militares para auxiliar no combate às chamas. A operação foi organizada em quatro frentes, com uma responsabilidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e as outras três sob o comando dos bombeiros militares.
Atualmente, uma das frentes de combate já foi controlada, mas o incêndio ainda apresenta focos ativos e o risco de expansão é significativo. No campo, 93 combatentes estão trabalhando para conter o fogo e evitar que ele se alastre para outras áreas. A operação permanece focada em minimizar o impacto do incêndio e proteger a integridade da região afetada.
O incêndio teve um efeito negativo na qualidade do ar de Brasília. Inicialmente, a calmaria nos ventos contribuiu para a concentração de fumaça na cidade. Contudo, com a volta dos ventos, a situação melhorou e o índice de qualidade do ar foi ajustado para 81, considerado moderado. Recomenda-se evitar atividades físicas ao ar livre, usar máscaras e manter-se hidratado. Devido à situação, a Universidade de Brasília (UnB) e escolas próximas ao parque suspenderam as atividades nesta segunda-feira.
A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio, buscando entender as circunstâncias que levaram à queimada. Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), programou uma reunião com o governador do Distrito Federal para discutir medidas adicionais e a importância de ter brigadistas ativos durante todo o ano.
A resposta à emergência continua com um forte esforço das autoridades para controlar o incêndio e mitigar seus impactos, tanto ambientais quanto para a saúde pública.
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