Um agente capturou uma cobra-índigo-oriental de 1,2 metro, que regurgitou duas outras cobras, uma das quais, surpreendentemente, estava viva.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Recentemente, o Wildlife Resources Division, parte do Departamento de Recursos Naturais da Geórgia (Georgia DNR), compartilhou um post no Facebook que chamou a atenção de muitos pela peculiaridade do evento que narrava, envolvendo cobras. Um agente da divisão teve a oportunidade de capturar uma cobra-índigo-oriental que media impressionantes 1,2 metros. Durante o processo de captura, essa cobra surpreendeu a todos ao regurgitar duas outras serpentes, uma das quais ainda estava viva, um acontecimento inusitado e intrigante no mundo da herpetologia.
Ao examinar os detalhes da captura, foi observado que, além da cobra-rato, que havia sido totalmente expelida já sem vida, a cobra-índigo-oriental também havia regurgitado uma cascavel-diamante-oriental.
Esse evento não só gerou curiosidade, mas também forneceu indícios sobre o comportamento alimentar da cascavel. Depois de cerca de uma hora, enquanto já se recuperava do estresse da captura, a cobra-índigo-oriental foi vista tomando banho de sol fora de seu abrigo, indicando que estava se recuperando do evento estressante que havia recém experimentado.
O fato de a cobra-rato estar sem vida sugere que, possivelmente, a cascavel-diamante-oriental havia se alimentado recentemente de um camundongo grande, o que levanta questões sobre as dinâmicas de predação dentro desse ecossistema e o estado físico das serpentes após tais alimentações.
O educador ambiental Matheus Silva Mesquita, amplamente reconhecido pelo seu trabalho e carinhosamente chamado de Biomesquita, esclarece que o ato de capturar serpentes pode causar um estresse significativo, um fator que pode levar essas criaturas a regurgitar suas presas como uma forma de sobrevivência. “Quando as cobras são colocadas em situações estressantes, como no caso da captura, elas podem regurgitar o alimento que consumiram, não apenas como uma reação ao estresse imediato, mas também como uma estratégia evolutiva para diminuir seu peso. Isso, por sua vez, facilita a fuga, uma vez que, após a ingestão de presas grandes, as serpentes se tornam menos ágeis e, consequentemente, mais vulneráveis a predadores“, explica Biomesquita, proporcionando uma visão mais aprofundada sobre o comportamento das serpentes diante de situações adversas.
Assim, o ocorrido destaca não apenas os fascinantes mecanismos de sobrevivência dos répteis, mas também a complexa inter-relação entre estresse, predação e adaptação no habitat natural das cobras.
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