Tiroteio em escola na Geórgia, EUA, resulta em quatro mortos; suspeito é preso

Dezenas de pessoas ficaram feridas no tiroteio na Apalachee High School; suspeito está sob custódia
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

Nesta quarta-feira, dia 4, um terrível tiroteio abalou a Apalachee High School, situada em Winder, Georgia, nos Estados Unidos. As autoridades confirmaram que pelo menos quatro pessoas perderam a vida e numerosas outras ficaram feridas neste trágico incidente. A Polícia do Condado de Barrow conseguiu prender um suspeito, garantindo que a situação estivesse sob controle. Após uma rotina angustiante, os estudantes foram finalmente liberados.

Em virtude do ocorrido, várias escolas na região optaram por entrar em lockdown, adotando medidas de precaução em resposta ao alerta emitido pelas autoridades locais. Um porta-voz da Apalachee High School relatou a importância de garantir a segurança dos alunos e do corpo docente durante esse momento crítico.

A Apalachee High School, conforme descrito por um jornal americano, é um campus rural com uma população estudantil em torno de 1.800 alunos, que frequentam do 9º ao 12º ano. Este ambiente educacional normalmente sereno foi subitamente transformado em um cenário de pânico e incerteza.

O gabinete do xerife local divulgou um comunicado informando que, às 10h23, equipes de segurança pública, incluindo policiais, bombeiros e paramédicos, foram mobilizadas para a escola após receberem um chamado sobre um tiroteio ativo. O fluxo rápido de resposta indica a gravidade da situação e a prontidão das autoridades em lidar com emergências dessa natureza.

Em uma atualização sobre o estado das vítimas, a diretora de relações públicas do Grady Health System, em Atlanta, comunicou que uma das pessoas feridas havia sido transportada de helicóptero para o hospital, mas, até o momento, não há informações sobre a identidade da vítima ou a gravidade de seus ferimentos.

Sergio Caldera, um aluno de 17 anos que presenciou os eventos traumáticos, relatou que estava assistindo a uma aula de química quando os primeiros disparos foram ouvidos. Em um relato angustiante, Caldera descreveu como sua professora imediatamente abriu a porta da sala de aula, mas uma outra professora, num momento de desespero, correu em sua direção para alertá-la sobre a presença de um atirador. A partir desse ponto, a professora trancou a porta e os alunos se agruparam nos fundos da sala, buscando proteção. Caldera comentou que, pelos sons, pareceu que o atirador tentou forçar a entrada na sala, mas felizmente não obteve sucesso. A evacuação da escola ocorreu por volta das 11h30, horário local, trazendo alívio a muitos que estavam em estado de pânico.

Esse incidentes trágico cabe reforçar a discussão sobre a segurança nas escolas e a necessidade de medidas mais eficazes para prevenir tais situações de violência armada que têm se tornado, infelizmente, mais frequentes nos Estados Unidos. Enquanto as comunidades se reúnem para apoiar as vítimas e suas famílias, um olhar atento deve ser dirigido às políticas e estratégias que podem ser implementadas para proteger as instituições educacionais e garantir um ambiente seguro para o aprendizado.

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