Os Estados Unidos tentam há meses selar um acordo para pôr fim à guerra em Gaza.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Na última quarta-feira, 30 de outubro, uma delegação de altos funcionários americanos desembarcou em Israel com a intenção de avançar nas negociações para a construção de acordos que visem encerrar os conflitos em andamento na Faixa de Gaza e no Líbano. A informação foi confirmada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.
À frente dessas iniciativas estão Amos Hochstein, que possui a responsabilidade de lidar com os conflitos na região do Líbano, e Brett McGurk, que ocupa uma posição-chave na Casa Branca para as questões do Oriente Médio. Esses dois representantes liderarão as tratativas com autoridades israelenses, buscando uma solução para a complexa situação que afeta não apenas Israel, mas também os países vizinhos.
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, enfatizou que a visita se concentra em diversas questões importantes, como a necessidade de uma resolução diplomática para a crise no Líbano, além de estratégias para finalizar o conflito em Gaza.
Ele destacou a insistência dos Estados Unidos, que vêm buscando um acordo há meses, em virtude de uma escalada de violência que teve início em outubro de 2023, após um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense.
Embora os Estados Unidos estejam profundamente envolvidos nessas negociações, Miller deixou claro que não há uma pressão direta sobre Israel para instaurar um cessar-fogo imediato, especialmente nas hostilidades direcionadas ao Hezbollah no Líbano. Contudo, ele afirmou a expectativa de que se alcance um cessar-fogo ao final do processo de negociação. “Nosso objetivo é assegurar uma resolução diplomática que permita aos civis, tanto em Israel quanto no Líbano, retornarem a suas residências”, acrescentou.
Além disso, Miller denunciou o impacto potencialmente devastador das ações militares israelenses no Líbano, uma vez que o governo libanês já havia emitido ordens de evacuação na histórica cidade de Baalbek devido aos ataques.
Em um claro alerta, o porta-voz reiterou que a campanha militar israelense no Líbano não deve ser comparável à intensa operação que ocorreu em Gaza. A declaração reflete a preocupação dos Estados Unidos com a necessidade de minimizar o sofrimento humanitário e a destruição em um país que já enfrenta inúmeros desafios.
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