
Líder do PL destaca que ex-presidente representa a direita no mundo e mantém esperança em sua elegibilidade.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, afirmou que Jair Bolsonaro será candidato à Presidência em 2026, destacando o papel do ex-chefe do Executivo como uma figura central da direita global. Em vídeo publicado no Instagram na última quinta-feira (17), Valdemar declarou: “Bolsonaro é o maior líder da direita não só no Brasil, mas no mundo inteiro”. Segundo ele, o ex-presidente é um “fenômeno por onde vai”.
A declaração de Valdemar veio apenas um dia após Bolsonaro responder à fala do próprio líder do PL, reafirmando sua intenção de disputar a Presidência em 2026. Isso ocorreu depois que Valdemar mencionou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, seria a primeira opção para concorrer ao cargo, caso Bolsonaro não pudesse participar da disputa.
Valdemar foi claro em sua convicção sobre a volta de Bolsonaro à política: “Ele ficará elegível e será candidato em 2026, é esperar para ver”, declarou. Essa fala reforça a esperança de muitos apoiadores do ex-presidente em sua recuperação política.
Inelegibilidade e acusações de perseguição
Bolsonaro, atualmente inelegível até 2030 devido a decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enfrenta duas condenações: uma por abuso de poder político e outra pelo uso indevido dos meios de comunicação durante eventos oficiais em 2022. Essas acusações resultaram da promoção de sua campanha à reeleição em ocasiões como a reunião com embaixadores e as comemorações do 7 de setembro.
Em uma entrevista recente, Bolsonaro foi enfático ao chamar sua inelegibilidade de “perseguição”. “O candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro. Estou inelegível; por quê? Que abuso de poder econômico é estar no carro de som do pastor Malafaia? Isso é perseguição”, afirmou, reafirmando sua determinação em disputar a próxima eleição presidencial.
Bolsonaro foi ainda mais direto ao expressar seu descontentamento com a situação atual: “Se essa inelegibilidade continuar, eu jogo a toalha, não acredito mais no Brasil, o meu país, pelo qual dou minha vida. Eu só tenho um caminho, antes que me matem ou façam algo pior”, declarou, transmitindo a frustração de alguém que se considera alvo de injustiças políticas.
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